08/04/2023
DEEM-SE AS MÃOS
31/10/2021
SOMOS ETERNOS
poema de Max Heindel presente em: UM PROBLEMA PARA A VIDA E A SUA SOLUÇÃO – Cap. II do livro “OS MISTÉRIOS ROSACRUZES" - (veja aqui)
21/09/2021
Com a Primavera
03/08/2021
A Arte de Conhecer
"ADEUS A SÃO PEDRO E SÃO PAULO"
obra de François Perrier (dois apóstolos são separados para serem conduzidos à sua execução)Fonte: Banco de Imagens - Alamy
“O Pai me ama, porque dou a minha vida
para a retomar”. (João 10:17)
15/11/2020
A Sonoridade da Fraternidade Rosacruz
FRATERNIDADE ROSACRUZ – CENTRO DE SANTO ANDRÉ - Março de 1.988. Palestra ministrada (e musicalmente ilustrada) pela probacionista, palestrante, e professora de música Maria Lázara Franzini:“A Relação Música/Deus Solar”. (Foto do probacionista Cristovão Martins.)
por Jonas Taucci
A
música ocupa uma posição importantíssima dentro dos ENSINAMENTOS DA SABEDORIA
OCIDENTAL; Art Taylor em “A Escala Musical e o Esquema de Evolução”,
nos dá uma magnifica explicação sobre isso.
Importantíssimo
ressaltar que nos oficiamentos dos Rituais, a música está presente (Hinos de
Abertura, Encerramento e signo astrológico do mês em vigência), e acertadamente
alguns Centros Rosacruzes incluem no Ritual de Cura, a “Canção do Serviço
da Rosa Branca”, num perfeito sincronismo com os dizeres do referido
Ritual: “A Rosa Branca e pura é o símbolo do coração do Auxiliar
Invisíveis”.
As
músicas contidas em “Songs of Light”, de nossa Sede Mundial
(Oceanside), fortalecem a egrégora dos Centros Rosacruzes, principalmente se
forem tocadas e cantadas ao vivo pelos presentes.
Max
Heindel cita três vertentes das artes (arquitetura, pintura e música), como
sendo formas de espiritualizar nossos corpos (Denso, Vital, Desejos e Mente),
informando que facilmente (e fisicamente) podemos - com nossas mãos - segurar
uma obra arquitetônica e uma tela ou quadro de pintura, contudo, ser impossível
fazer isso com os sons musicais.
Talvez por isso, a Lição Mensal para os Estudantes, (Oceanside), maio de 1.958, tenha este curioso título, e numa tradução livre, cito algumas de suas passagens nestas semanas que antecedem o Natal; data tão significativa para toda a humanidade, e sempre relacionada com a música.
TRECHOS DE “A MÚSICA:ARTE
ILUSÓRIA
*Quando os Senhores das
Chamas implantaram o germe que mais tarde converte-se em nosso presente Corpo Denso,
eles também nos deram a capacidade para desenvolver os ouvidos.
*Ouvindo os sons da natureza
(vento, chuvas, trovões ondas do mar etc.), entramos em contato com a nota
chave de nosso planeta Terra.
*Estamos em dívida com os
Senhores de Vênus pelas muitas alegrias encontradas em nossas existências na
Terra; deles recebemos todas as manifestações das artes, das quais a música é a
que mais nos influencia.
*A música nos inspira com o
transcendental amor de Deus, a fonte e meta de todo este belo mundo em que
vivemos.
*Sobre o tom, John Gardiner
Brainerd (poeta americano que viveu entre 1.795 a 1.828, nota do tradutor), nos
deixa esta pérola:
“Deus é
seu autor, não o homem,
Ele provê
a nota chave de todas as harmonias,
Deus
edificou todas as perfeitas combinações,
E Ele nos
fez de modo que pudéssemos ouvi-las e as compreenderem”
*A música possui maior
influência em nosso desenvolvimento e crescimento de nosso SER, que quaisquer
outras manifestações artísticas.
*Ela toca nossos corações
como nenhum outro fator pode realizar, pois está conectada com nossos veículos
superiores.
*Durante o período em que
estamos vivendo nesta Terra, encontramo-nos exilados de nosso Lar Celestial;
então nos chega da música uma fragrância de inexplicáveis memórias. O eco de um
local onde a paz e alegria exista de uma forma plena.
*Ao apreciarmos as grandes
obras musicais, sejamos sabedores que elas nos chegam das Regiões Superiores.
*A música é a linguagem universal.
Lembro-me
que diversos palestrantes de Centros Rosacruzes do Brasil, a décadas passadas, incentivavam
seus membros e ouvirem – durante as semanas que antecedem o Natal – músicas
alusivas a esta data em seus lares.
Recentemente
(dezembro de 2.018), compareci a um Concerto Natalino no maravilhoso Theatro
Municipal do Rio de Janeiro, onde sua Orquestra Sinfônica, sob regência do
maestro Claudio Cruz apresentou diversas músicas relacionadas ao Natal. Fatto
per la notte di Natale, composição do italiano Arcangello Corelli 1653-1713,
iniciou o concerto, e o final contou com Noite Feliz.
Foto
(detalhe) do prospecto distribuído no Theatro Municipal do Rio de Janeiro
Ao
término do concerto, o maestro dirigiu-se ao público e disse:
- “Que estas sonoridades
do Natal, possam acompanhar-nos durante todo os dias do Ano Novo; imbuídos do
desejo de sermos úteis, na prática, aos nossos semelhantes”.
Isto
são Ensinamentos Rosacruzes...
SUGESTÕES PARA LER E OUVIR:
O Mistério das Grandes Óperas (Max Heindel). (veja aqui)
A Escala Musical e o Esquema de e Evolução (Art Taylor). (baixe em PDF aqui)
Uma Nova História da Música, do autor austríaco radicado no Brasil, Otto Maria
Carpeaux (1.900-1.978).
Sobre os Hinos da Fraternidade (veja aqui)
Ouça a Canção do Serviço da Rosa Branca (vídeo)
25/10/2020
O Dia em que a Fraternidade Rosacruz foi ao Cinema
Criada
por volta de 1.895, a indústria cinematográfica leva entretenimento a milhões
de pessoas em todo o mundo.
Contudo,
apenas uma minoria consegue captar em certos atores e personagens, determinados
arquétipos ou simbolismos transmitidos a aqueles que possuem aptidão para isso.
Aqui,
alguns exemplos:
- Lon Chaney (1.883-1.930) – Filho
de pais surdos, este ator notabilizou-se por criar uma técnica própria de
maquiagem e de atuar em filmes onde seus personagens possuem deficiências
físicas; um bom exemplo é “O corcunda de Notre Dame” (baseada na obra
literária “Notre Dame de Paris” de Victor Hugo), de 1.923, onde a compaixão
para com nossos semelhantes é transmitida.
- Bing Crosby (1.903-1.977) – Além
de (ótimo) ator de cinema era (excelente) cantor; Na sua voz, a canção “White
Christmas” foi ouvida – segundo estatísticas – por mais de dois bilhões de
pessoas durante gerações. Astrologicamente com o ascendente em Libra e signo
solar Tauro, Crosby, vivenciou o canto. Possuía ainda Vênus no signo de Gemini
(comunicação através das expressões artísticas). Suas atuações em filmes,
personifica sublimações/regenerações da inveja em amor ao semelhante.
- Clark Gable (1.901-1.960)
–Possuía Vênus (amor), Júpiter (benevolência) e Saturno (responsabilidade) em
Capricórnio; arquétipos de personagens que interpretou em vários de seus mais
de 60 filmes.
Em
nossos dias – e desde algumas décadas – inúmeros filmes cinematográficos
abordam temas como; vida após a morte, Leis do Renascimento e Causa/Efeito,
clarividência, astrologia etc. sendo que vários atores (as) – em suas vidas
pessoais – declaradamente dizem serem vegetarianos.
Elmam
Bacher (Estudos de Astrologia), nos informa que certos atores não são –
de forma alguma – meros entretenimentos cinematográficos, e cita os atores
acima. (Volume VII, capítulo II, Filmes Cinematográficos).
José
Gonçalves Siqueira, probacionista da Fraternidade Rosacruz, disse certa vez, a
anos, que no decorrer das décadas vindouras, iriamos ver os Ensinamentos
Rosacruzes nitidamente em vários segmentos e departamentos da vida, sem
necessariamente estarem sendo classificados como tal.
Com
lançamento em dezembro de 1.940, e produção dos estúdios Disney, o filme (uma
animação onde músicas eruditas e ações são conjugadas) “Fantasia”, é visto até os dias de hoje. Nele podemos
observar determinadas músicas/cenas, em nítida afinidade com os ENSINAMENTOS
DA SABEDORIA OCIDENTAL:
- Tocata e Fuga em Ré Menor
(Johann Sebastian Bach, 1685-1750). A relação som/forma.
A)
“No princípio era o verbo, e o verbo estava com Deus, e o verbo era Deus”
(Evangelho de João, 01:01).
B)
“...como acontece com os esporos ou a areia que formam figuras geométricas à
vibração e um arco de violino sobre um prato de bronze” (Max Heindel em
Ensinamentos de um iniciado, capítulo XXII, Nosso Trabalho no Mundo).
- O Aprendiz de Feiticeiro (Paul
Dukas, 1865-1935). O despreparado neófito incursionando no Mundo de Desejos.
(Max Heindel em Filosofia Rosacruz em Perguntas e Respostas – Volume I /
pergunta #187).
- Sagração da Primavera (Igor Stravinsky,
1882-1971). - Conceito Rosacruz do Cosmos (Max Heindel). Capítulo XII / Evolução da Terra, Época
Hiperbórea.
- Sinfonia
nº 6, Pastoral
(Ludwig Van Beethoven, 1770-1827). A muito utilizada frase utilizada pela
Fraternidade Rosacruz: A natureza sendo o símbolo visível de Deus.
- Valsa das Flores, da Suíte
Quebra Nozes, (Piotr Ilitch Tchaikovski, 1840-1893). Ritual Rosacruz de Junho;
“...os pequenos Espíritos da Natureza que representam tão importante papel
no serviço do mundo...esses pequenos servidores reúnem-se para o Festival das
Fadas...”.
- Uma Noite no Monte Calvo (Modest
Mussorgsky, 1839-1881). O Eu-Inferior.
- Ave Maria (Franz Schubert,
1797-1828). O Eu-Superior.
O
(gigantesco e não mais existente) cine Tangará, na cidade de Santo André – SP –
Brasil, possuía capacidade de 3.100 pessoas por sessão, sendo que em filmes
famosos, exibiam-se três sessões diárias.
Foi
o que ocorreu naquele domingo, dezembro de 1.980, quando seu cartaz anunciava “Fantasia” de Walt Disney.
Irmãos
da Fraternidade Rosacruz – Centro de Santo André, revezaram-se nos horários de
início das três sessões, distribuindo folhetos com informações sobre suas
atividades, cursos, livros, palestras etc. e revistas Serviço Rosacruz, do
Centro de São Paulo.
Perfez-se dessa forma uma divulgação muito grande dos ENSINAMENTOS DA SABEDORIA OCIDENTAL, que resultou numa enorme procura aos Centros de Santo André e São Paulo, de pessoas interessadas.
Desnecessário
dizer que na última sessão, e com ingressos antecipadamente adquiridos, grande
parte dos membros do Centro Rosacruz de Santo André assistiram ou (reviram)
esta magnifica produção cinematográfica. A amizade rosacruciana era
vivenciada também fora da Fraternidade Rosacruz; sábados à tarde ou feriados
eram preenchidos com chás com bolo nas casas de seus vários membros, num
autêntico rodízio de amizade cordial, sincera e fiel. O companheirismo era
exercitado sobremaneira (e no trocadilho, com sobremesa).
A amizade rosacruciana não era restrita apenas as atividades presenciais dentro dos Centros Rosacruzes.
Apesar
desta divulgação ser – até onde tenho conhecimento – única em termos de cinema
e com grande alcance à época, sabemos que ao membro da Fraternidade Rosacruz
cabe uma responsabilidade enorme: vivenciar aquilo que aprende e
divulga, caso contrário estaríamos praticando a hipocrisia e perdendo rumo no
que tange ao nascimento de nosso Cristo Interno.
Vinda
da Alemanha para o Brasil - início dos anos 50 - Sofia Schrah, ingressou na
Fraternidade Rosacruz, onde se tornou probacionista, dedicando longos anos de
trabalho ao Centro Rosacruz de Santo André.
Lembro-me
que, em certa palestra sobre o famoso axioma hermético “Homem conhece a ti
mesmo” (Templo de Apolo, em Delfos, Grécia), esta irmã disse:
“Se quiseres te conhecer, observa com -
muitíssima - atenção tuas práticas diárias com relação aos semelhantes, e de
forma alguma com aquilo que acumulastes em termos de conhecimentos. Desta forma
te conheceras...“
Método
infalível!
OBSERVAÇÃO:
Dos
anos 50 à meados dos 70, as LIÇÃO MENSAL PARA OS ESTUDANTES, de nossa Sede
Mundial (Oceanside), era em formato de livreto (acima), não havendo tradução
para o português, e um mesmo assunto sendo tratado vários meses. Muitas destas
Lições, foram utilizadas em palestra nos Centros de Santo André e São Paulo,
sendo também publicadas na revista Serviço Rosacruz.
SUGESTÕES:
- A Preparação do Ator e também A Construção do Personagem
(ambos de Constantin Stanislavski).
- História do Cinema Mundial
(Fernando Mascarello).
- Filmes do chamado “expressionismo
cinematográfico alemão” (décadas de 10 a 30 do século passado),
diretores Fritz Lang, Friedrich Murnau, Robert Wiene, Paul Lani, entre
outros.
- O exercício de retrospecção (íntimo de cada um de nós).
20/09/2020
Miguel Ângelo Buonarroti, O Filho da Luz
por Delmar Domingos de Carvalho
... quando visitamos a
Itália os objetivos eram essencialmente obter dados sobre os rosacrucianos
desde Dante, a S. Francisco de Assis, Santo António, Leonardo da Vinci, Miguel
Ângelo, entre outros.
Um dos locais que mais
ansiávamos analisar e contemplar era a Capela Sixtina. Só que para analisar
esta obra tão grandiosa seria necessário muitos meses...mas deu para tomarmos
notas valiosas.
Ressaltam logo duas: os
painéis centrais são 27; juntando os laterais dá o número 33; ambos encerram o
nº 9, esse número cabalístico ligado à Humanidade, desde os eleitos 144 000,
até às 9 Iniciações Menores. E isto leva-nos até ao poeta rosacruciano, Dante,
que muito influenciou este Filho da Luz, o qual em sua obra, ” A Divina
Comédia”, usa este número, com a divisão em 33 cantos, ou seja, 3x 3= 9, por
sinal a idade com que Jesus Cristo nasceu para o santo etéreo monte, também
igual à Latitude da Sede Mundial da Fraternidade Rosacruz, etc.
Por outro lado, sabe-se que
as medidas desta Capela são iguais às do Templo de Salomão o que ainda mais a
liga à Humanidade e ao plano cósmico.
Entre as figuras que Miguel Ângelo pintou, neste teto, eis que na que podemos dar-lhe o nº 25=7, está a famosa Sibila Délfica. Este retrato tem sido alvo de muitas fotos, de muitas impressões, de análises: mas há um pormenor pouco focado que está no seu pé esquerdo: surgem 6 dedos, tal como fez Rafael em dois quadros: no Casamento Místico dos altos Iniciados José e Maria em que S. José tem seis dedos também no mesmo pé, como nos relata Max Heindel na obra Iniciação Antiga e Moderna (ver página 69 da edição da F.R. de Portugal, 1999). Em Delfos houve o culto a Apolo, o Sol, o Deus da Luz, e as Sibilas deste antigo santuário tinham poderes proféticos. Note-se ainda que o quadro nº 9 foca Noé embriagado, numa ligação esotérica profunda e o que representa o seu sacrifício está no nº 7; por sua vez, o dilúvio universal, no nº 8. Ficamos por aqui e vamos até à sua escultura “ A Pietá” de Santa Maria del Fiore em Florença.
Cada qual tem a sua
interpretação desta enigmática obra. Tudo leva a crer que Miguel Ângelo se
representa a si mesmo ou como sendo Nicodemos ou José de Arimatéia, segundo
várias opiniões. Para nós surge-nos como uma mistura destas duas personagens
carregadas de rico simbolismo esotérico; ele é Nicodemos, em grego, “ o
conquistador do povo”; que revela grande coragem na defesa de Cristo contra a
Sua condenação (João 7-50-52) e que ajuda José de Arimatéia na colocação do
corpo de Jesus no sepulcro. Ora este foi quem recolheu o sangue de Jesus Cristo
no cálix, o Cálix do Santo Graal, cuja simbologia está intimamente ligada com o
Amor Puro dos Cavaleiros do Graal, Ordem Iniciática da Idade-Média, à qual
esteve ligado Jesus. O mesmo sucedeu com a Ordem dos Cavaleiros da Távola
Redonda, do enigmático Rei Artur. Em ambos, surge o símbolo da Rosa e da Cruz.
Na realidade este Filho da
Luz e do Fogo soube levar pesada cruz tendo como Ideal o verdadeiro e Único
Cristo que veio para todas as religiões e para todos os povos; quão grande terá
sido a sua dor incluindo a vida não lhe ter permitido dar o seu profundo amor
de Vênus na dinâmica positiva, sublimando-o totalmente no de Urano, platônico,
à sua amada, a marquesa Vottoria Calonna, mulher progressista, em cuja casa
reunia pessoas de elevado nível cultural e espiritual, incluindo o português
Francisco de Holanda que viria a escrever algo sobre este gênio imortal.
Quantas discussões sobre vários temas transcendentais não terão sido realizadas
em sua casa? Temas que a inquisição jamais poderia autorizar, antes tudo
queimaria, como as obras dos rosacrucianos Picco del Mirandola, ou
de Marsílio Ficino, defensores da lei do renascimento, estas já conhecidas de
Miguel Ângelo em casa de Lourenço , o Magnífico.
E porquê a célebre estátua
de Moisés que contemplamos como uma criança…e nos lembramos da famosa frase: “
Fala Moisés”, pois porquê Miguel lhe colocou dois chifres no cimo da cabeça?
Simboliza dois raios de Luz, defendem uns; mas não será muito mais? Quem
iniciou e divulgou a doutrina do Cordeiro, uma Nova Religião, sendo o precursor
de Jesus Cristo? Não foi Moisés? Com este profeta eis a Idade de Áries, o fim
do culto a Taurus e ao mesmo tempo a abertura ao caminho Iniciático, onde as
duas glândulas, epífise e hipófise se podem unir criando o caminho para o canal
da Luz do clarividente voluntário.
Enfim, resta-nos focar um
pouco da sua poesia, tão unida à de Dante, com uma concepção cosmológica do “
non finito” que se espelha em todas as suas obras.
03/06/2020
Ludwig Van Beethoven (1770-2020) Comemorações dos 250 anos
Quando à noite contemplo extasiado os céus a enorme quantidade de astros que permanentemente bailam em suas órbitas, os chamados sóis e terras, o meu espírito voa para além dessas estrelas distantes, atá à Fonte Primordial, que deu origem a todas as formas e que há-de criar tudo o que será criado.
Nota de Rosacruz e Devoção: Abaixo parte III e IV da Nona Sinfonia de Beethoven com llegenda em português
20/05/2018
O SERVO NA CASA
"Receio que você não considere este templo de grande importância. Ele deve ser visto de certo modo e sob determinadas condições. Algumas pessoas nunca o vêem na sua totalidade. Compreenda que ele não é um monte de pedras mortas e vigas insignificantes, mas É UMA COISA VIVA".
"Quando você entra nele, ouve um som - um som como o de um vigoroso poema cantado. Procure escutar bem, e poderá perceber que esse som é o palpitar de corações humanos, é a inexprimível música das almas dos homens, isto é, se você tem ouvidos para ouvir. Se você tem olhos, verá agora o próprio templo, um enorme mistério de muitas formas e imagens, projetando-se verticalmente do solo à cúpula, OBRA DE EXTRAORDINÁRIO CONSTRUTOR".
"Suas colunas levantam-se como vigorosos troncos de heróis; a delicada carne de homens e mulheres é modelada em torno de seus fortes e inexpugnáveis baluartes. Em cada pedra fundamental, rostos sorridentes de crianças; seus espantosos vãos e arcos são as mãos unidas dos companheiros e, em cima, nas alturas e espaços, acham-se inscritos as inumeráveis meditações de todos os idealistas do mundo".
"Ele se acha ainda em construção e a construção continua. Às vezes, a obra segue sob escuridão profunda, outras vezes, sob luz ofuscante; ora, sob o peso de indizível angústia, ora, com a música de sonoras risadas e aclamações heroicas como o ribombar do trovão. Às vezes, no silêncio da noite, pode-se ouvir o suave martelar dos companheiros trabalhando na cúpula - SÃO OS COMPANHEIROS QUE CHEGARAM AO ALTO".
19/05/2018
A RELAÇÃO CIÊNCIA-RELIGIÃO-ARTE (1)
Eduardo Aroso é Probacionista da The Rosicrucian Fellowship através de Portugal.
Mais artigos do autor neste blog: (aqui)