“Os lemurianos viviam muito próximo do ígneo centro da Terra. Os atlantes habitaram nos vales profundos, já afastados do centro do planeta. Os arianos foram impelidos, pelos dilúvios, para as mesetas, os planaltos, onde hoje vivem. Analogamente, seguindo a mesma direção, os homens da nova idade habitarão no ar. Porém, como sabemos que os nossos corpos densos, como massa, estão sujeitos à lei de gravidade que os atrai para o centro da Terra, uma transformação deverá necessariamente ocorrer.
Paulo disse-nos que a carne e o sangue não podem herdar o reino dos céus. Mas diz também que temos um somma psuchicon, mal traduzido por corpo natural e que significa realmente um corpo espiritual, constituído pelos dois éteres superiores, mais ligeiros do que o ar e, por isso, capaz de levitação. Este corpo é o áureo "traje de bodas", a pedra filosofal ou pedra viva que algumas filosofias antigas designam por diamante da alma, por ser luminoso, refulgente e cintilante como aquela inestimável joia”.
O texto acima é parte de um artigo da revista Serviço Rosacruz de abril de 1964. Nele observamos uma feliz analogia utilizada pelo autor para informar-nos da necessidade de construirmos o corpo-alma, aquele corpo que utilizaremos em um futuro próximo, a fim de estarmos preparados para a volta de Cristo, uma vez que Ele não retornará em um corpo físico, como nos disse Max Heindel no livreto: Como conheceremos Cristo quando Ele voltar?.
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