Tem sido dito que a inclinação do homem para o mal é mais forte do que para o bem. Indubitavelmente isto é certo no presente estado evolutivo da humanidade.
Quando o aspirante sincero se propõe à reforma de hábitos, sente agudamente a luta entre o espírito e a carne, que lhe ruge no peito com aquela violência que Paulo descreve ao desafogar seus íntimos sentimentos, dizendo como a carne pelejava contra o espírito em seu coração e como fazia o mal que não queria fazer e omitia o bem que desejava realizar.
É uma luta gigantesca, a da construção silenciosa do templo interno. E só com a ajuda da razão podemos vencê-la, como disse João, 8:32: "conhecereis a verdade e a verdade vos libertará".
No homem comum, os princípios espirituais não se desenvolveram suficientemente para dar-lhe consciência de si e isto mostra que o "conhecer a verdade" equivale a conhecer a si mesmo". Apesar das tendências animais serem proporcionalmente mais fortes que as inclinações espirituais, há uma luz divina e eterna, dentro de nós, atraindo-nos poderosamente à Sua busca. Se resistimos a esse íntimo apelo e preferirmos dirigir-nos ao mal, essa atração não deixará, contudo, de existir. Mas também nunca poderemos alcançar a razão perfeita das coisas e de nós mesmos, se não nos dirigirmos a esta Chama interna, o Cristo interior. O homem só poderá ser completamente livre quando sua razão vibrar uníssona e harmoniosamente com a razão divina interna, que por sua vez vibra com a razão universal. Portanto, o homem só pode ser livre se obedecer à Lei, não por temor, como os antigos, mas pelo conhecimento elevado de que a razão de Deus é amorosa e justa.
Até que cheguemos lá, vamos plantando em nossa alma um número infinito de sementes. de bem e de mal, donde surgirão belas plantas e plantas disformes. O calor necessário para o seu crescimento vem do fogo que se chama vontade. Se a vontade é boa, desenvolverá plantas belas, se é má, plantas disformes. Logo, o passo atual do homem é a purificação da vontade, cultivando-a para que se converta numa potência espiritual e o único meio para purificar a vontade é a ação. Para, consegui-lo, as ações têm de ser boas, até que o agir bem seja mera questão de hábito. E o hábito se estabelece quando na vontade não haja mais desejo de agir mal.
Cristo nos está ajudando, com sua descida anual à Terra, até à segunda volta, a formar o corpo espiritual, o corpo-alma, que nos possibilitará a transição do ar. Por isso nos afirmou que aparelhará lugar. E Paulo completa: “os que vivem em Cristo”.
Quando o aspirante sincero se propõe à reforma de hábitos, sente agudamente a luta entre o espírito e a carne, que lhe ruge no peito com aquela violência que Paulo descreve ao desafogar seus íntimos sentimentos, dizendo como a carne pelejava contra o espírito em seu coração e como fazia o mal que não queria fazer e omitia o bem que desejava realizar.
É uma luta gigantesca, a da construção silenciosa do templo interno. E só com a ajuda da razão podemos vencê-la, como disse João, 8:32: "conhecereis a verdade e a verdade vos libertará".
No homem comum, os princípios espirituais não se desenvolveram suficientemente para dar-lhe consciência de si e isto mostra que o "conhecer a verdade" equivale a conhecer a si mesmo". Apesar das tendências animais serem proporcionalmente mais fortes que as inclinações espirituais, há uma luz divina e eterna, dentro de nós, atraindo-nos poderosamente à Sua busca. Se resistimos a esse íntimo apelo e preferirmos dirigir-nos ao mal, essa atração não deixará, contudo, de existir. Mas também nunca poderemos alcançar a razão perfeita das coisas e de nós mesmos, se não nos dirigirmos a esta Chama interna, o Cristo interior. O homem só poderá ser completamente livre quando sua razão vibrar uníssona e harmoniosamente com a razão divina interna, que por sua vez vibra com a razão universal. Portanto, o homem só pode ser livre se obedecer à Lei, não por temor, como os antigos, mas pelo conhecimento elevado de que a razão de Deus é amorosa e justa.
Até que cheguemos lá, vamos plantando em nossa alma um número infinito de sementes. de bem e de mal, donde surgirão belas plantas e plantas disformes. O calor necessário para o seu crescimento vem do fogo que se chama vontade. Se a vontade é boa, desenvolverá plantas belas, se é má, plantas disformes. Logo, o passo atual do homem é a purificação da vontade, cultivando-a para que se converta numa potência espiritual e o único meio para purificar a vontade é a ação. Para, consegui-lo, as ações têm de ser boas, até que o agir bem seja mera questão de hábito. E o hábito se estabelece quando na vontade não haja mais desejo de agir mal.
Cristo nos está ajudando, com sua descida anual à Terra, até à segunda volta, a formar o corpo espiritual, o corpo-alma, que nos possibilitará a transição do ar. Por isso nos afirmou que aparelhará lugar. E Paulo completa: “os que vivem em Cristo”.
Esta realmente é a condição. E, se por um lado temos livre arbítrio para desleixar tão importante trabalho evolutivo, (pois, na medida que evoluímos, influímos em todo o nosso ambiente, ajudando a apressar o novo advento) também podemos aplicar-nos conscientemente a esse trabalho, como fazem os autênticos aspirantes rosacruzes.
Não há lugar, pois, a comodismos, a procrastinações, irresponsabilidades e indiferença. A cada um será dado segundo seu mérito individual e não pelos que os "mestres" externos e humanos possam prometer.
Não há lugar, pois, a comodismos, a procrastinações, irresponsabilidades e indiferença. A cada um será dado segundo seu mérito individual e não pelos que os "mestres" externos e humanos possam prometer.
Do editorial da revista Serviço Rosacruz de março de 1964