26/08/2025

A Essência Divina: Visualizando o Cristo Interno

por um Probacionista
Uma característica fundamental do aspirante espiritual é a comunhão.

Companheirismo é definido como "uma associação estreita de iguais com os mesmos interesses ou interesses muito semelhantes". Mas qual é a base da comunhão?

A Cosmoconcepção Rosacruz ensina que nosso corpo físico atual é o resultado de muitos períodos de evolução. As glândulas, os nervos e os órgãos do corpo só gradualmente entraram em ação.

E, no entanto, todos eles estão inter-relacionados, assim como nossos vários veículos se interpenetram em algum grau. É como Paulo declarou: "Pois, assim como temos muitos membros em um só corpo, e nem todos os membros têm a mesma função, assim também nós, embora muitos, somos um só corpo em Cristo, e individualmente uns dos outros" (Romanos 12:4-5). 

Pois, assim como nossas células individuais são parte de nosso veículo físico, nós, que somos "separados", somos um no corpo (e espírito) de Cristo.

Nosso corpo físico é, na verdade, um composto. Nossa consciência e a necessidade de experiência uniram essas células. A manifestação física de nossos veículos é auxiliada por uma dieta adequada, exercícios, abrigar emoções corretas e pensar corretamente. Nossos corpos são, por si só, o resultado de uma cristalização de forças espirituais. Cada um de nós é uma célula do corpo de Cristo.

Consideremos esta passagem sobre comunhão no Serviço do Templo

Para atingirmos essa realização, esforcemo-nos, diariamente, em esquecer os defeitos dos nossos irmãos, e procuremos servir à Divina Essencia neles oculta, o que constitui a base da fraternidade"A expressão operativa aqui é “essência divina”. O que é isso que está oculto em cada um? Simplificando, é o Cristo Interno. É uma força interior pessoal de amor e coesão. “Eu vivo, mas não eu, mas Cristo vive em mim” (Gálatas 2:20). Essa mesma força mantém a Terra em órbita e permeia todo o sistema solar. Assim, toda a humanidade está literalmente unida no nível cósmico.

Mas como se pode usar esse conhecimento no mundo dos assuntos cotidianos? Sem a capacidade de fazer isso, o misticismo soa como um sonho idealista e jamais poderá promover a comunhão. A pessoa centrada em Cristo faz exatamente o que o Serviço do Templo diz — busca o Cristo interno. 

Certamente podemos obter força buscando uma divindade externa, como muitos de nossos irmãos cristãos mais ortodoxos fazem. Mas temos a vantagem adicional de termos desenvolvido um relacionamento pessoal com o Deus Interior, pois não há diferença entre os dois.

Se nos deparamos com uma pessoa difícil ou uma situação desafiadora,  precisamos, em primeiro lugar, ir ao nosso templo interior e buscar ajuda além do externo. Devemos refletir e considerar que dentro de nós existe uma centelha de toda a irmandade do sistema solar. Podemos nos comunicar e comungar com ela como faríamos com um querido amigo.

Proponho que você experimente este método com problemas "reais": 

Relaxe e visualize o Cristo dentro de cada célula do seu corpo. Visualize e sinta a presença de Sua luz branca e pura irradiando harmonia entre todas as várias funções do seu ser. Então, ao confrontar um indivíduo ou uma situação difícil, tente sentir Cristo nessa pessoa ou dificuldade. Vá além do exterior desinteressante e busque identificar a essência divina oculta. Silenciosamente e com frequência durante o dia, tente lidar com as dificuldades nesta perspectiva iluminada e veja se isso não altera a situação. Você descobrirá que ela muda ou então você tem forças para suportá-la.
Traduzido da revista Rays from the Rose Cross: maio/junho de 1996

QUE AS ROSAS FLORESÇAM EM VOSSA CRUZ

Esse artigo faz parte de uma coleção de textos sobre cura da seção "Healing" da revista "Rays from the Rose Cross". Muitos deles foram traduzidos pela Fraternidade Rosacruz - Sede Central do Brasil e publicados na revista "Serviço Rosacruz". 

Se você deseja divulgar, por favor mantenha os créditos. Veja mais como este aqui

06/08/2025

BRISAS AQUARIANAS NA SAÚDE, POESIA E CINEMA

Por Jonas Taucci

Max Heindel nos informa que desde meados do século XIX a humanidade está – gradualmente – recebendo os impulsos espirituais da Hierarquia Zodiacal de Aquário. Estas vibrações estão permeando, ainda que lentamente, todos os segmentos de nossa civilização, pavimentando desta forma o Caminho para a Idade Aquariana, a inaugurar-se por volta do ano 2600.

De produções cinematográficas (Star Wars do diretor George Lucas) à literatura (Senhor dos Anéis e O Silmarillion, autoria de J.R.R. Tolkien) que tiveram comentários na revista Rays from the Rose Cross em suas edições de janeiro e março de 1978, respectivamente, podemos citar como sendo exemplos de “Brisas Aquarianas” em suas áreas.

Na medicina (em todas as suas ramificações), saúde, cura e bem-estar também haverá um crescente processo de descobertas sob a égide de Aquário/Urano e a Fraternidade Rosacruz direciona uma importância ímpar nas palavras de Cristo: “Pregar o Evangelho e Curar os Enfermos” (Mateus 10:07).

O Departamento de Cura existente em vários Centros Rosacruzes pelo mundo, além de – evidentemente - oficiar o Ritual Rosacruz de Cura em datas específicas em seus Templos, consoante a eventos astrológicos (Lua transitando pelos signos cardinais de Áries, Câncer, Libra e Capricórnio) recebem também – atendendo gratuitamente – as solicitações a eles enviadas.


Uma destas brisas pode claramente ser observada no artigo assinado por Charlotte Hilton Andersen, “Como a Natureza Cura”, publicado na revista Seleções de Reader’s Digest (maio de 2025, edição brasileira), onde a autora compila aconselhamentos médicos de Dr. Scott Kaiser do Pacific Neuroscience Institute e Dr. Bert Mandelbaum do Instituto Cedars Sinai Kerlan Jobe, que possuem em comum, a integração do homem com a natureza.

Alguns deles:

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Sabemos que existem os banhos feitos pelas pessoas em mares, lagos, rios e cachoeiras. Pois bem, o ar livre nos leva de volta ao lugar onde fomos projetados; é como reiniciar nosso corpo. Deixe os aparelhos eletrônicos de lado, as caminhadas sensórias consiste num ótimo início: caminhar por uma área verde, concentrando-se no que vê (árvores, plantas, chão, rocha, céu, nuvens, pássaros, montanhas, borboletas, abelhas etc.), cheira, ouve, toca e – acompanhados por frutas - sintamos seu paladar, absorvendo ao máximo este “banho ou imersão na natureza”.

* Caminhar por aproximadamente 15 minutos de manhã, logo após o nascer do sol. A produção da vitamina D será estimulada sobremaneira.

* Faça, na medida do possível, um jardim, cuide-o e... suje as mãos com a terra; existem micróbios saudáveis. Até mesmo uma pequena horta em casa auxilia na saúde mental.

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Caminhe descalço pela grama (evidentemente com os devidos cuidados), sentindo-a. Isto produz um curto-circuito na ansiedade.

* Pratique caminhadas ao ar livre, ciclismo, piqueniques, ou simplesmente sente-se num local a céu aberto com vegetação e deixe-se inundar pela natureza. Isto nos lembra os passeios à cidade de Campos do Jordão, cidade do estado de São Paulo, promovidos pelo Centro Rosacruz de São Paulo, onde a visita à Casa do Estudante era sempre acompanhada de “um mergulho profundo na natureza”).

A estadia em áreas verdes retrata quase que uma panaceia, além de ser gratuita. Atualmente existem nos EUA, os Cursos de Verão denominados “Imersão Natureza e Bem-estar”, onde por alguns dias ou semanas, vivencia-se este contato pleno com a natureza. Em outros países - com outras denominações - esta prática também existe numa crescente em sua procura e também o ecoturismo ocupa um importante interesse atualmente.

O artigo de Charlotte Hilton Andersen, evidentemente, não invalida o acompanhamento médico e uma sugestão – agora deste colaborador – consiste em ouvir a Sinfonia #6 do compositor alemão Ludwig van Beethoven (1770 -1827).

Esta composição também é conhecida pelo nome de “Pastoral”.


Fundada em 08 de agosto de 1909, a The Rosicrucian Fellowship celebrou seu 70º aniversário de fundação em 1989 e o Centro Rosacruz de Santo André observou esta data numa reunião realizada em 12 de agosto daquele ano, um sábado à tarde. Vários probacionistas, estudantes, familiares e amigos estiveram presentes irmanados num agradecimento aos Irmãos Maiores pela dádiva por eles ofertada à humanidade.

O saudoso irmão probacionista Reili José Briguentti traduziu uma belíssima poesia publicada na revista Rays From The Rose Cross (setembro de 1941) intitulada “Crianças do Zodíaco”, autoria de Lillian Parcell, o qual reproduzimos abaixo com as exatas figuras originais que acompanharam aquela publicação. Provavelmente escrito antes de 1930 (ano da descoberta de Plutão) Marte está inserido no signo de Escorpião.

A declamação do poema esteve a cargo de Madalena de Laura Pereira, filha dos probacionistas Antonio Pereira (in memoriam) e Clarice Luzio Pereira. A essência de cada Hierarquia Zodiacal transborda nesta produção poética e o interesse das pessoas presentes naquela celebração fez com que cópias fossem distribuídas posteriormente.



No que se refere ao último parágrafo do signo de Piscis, este colaborador faz outra sugestão: trata-se da animação “O Homem que Plantava Árvores” (L’homme qui plantait des arbres) produção canadense de 1987, facilmente encontrada nas redes sociais e vencedora do prêmio Oscar de melhor animação estrangeira. Escolas a apresentam para seus alunos com belíssimos comentários. Inequivocamente contém Ensinamentos Rosacruzes velados em suas entrelinhas (ou entre cenas); a Obra Alquímica de transmutar o Eu Inferior (deserto ou regiões inóspitas) de cada um de nós em Eu Superior (jardim verdejante, perfumado e com águas cristalinas) e também a de lançarmos sementes de altruísmo nos campos do mundo para a edificação de um jardim.

Antônio Pereira palestrou sobre isto nos Centros Rosacruzes de Santo André, São Paulo e Penha.


Este artigo está sendo dedicado à The Rosicrucian Fellowship por ocasião de seu 116º aniversário de fundação. Sem dúvidas ela sopra brisas aquarianas pelo mundo.

1909 / 08 agosto / 2025

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OBS.:
Este colaborador, em seus artigos, durante este ano de 2025, presta uma homenagem à revista Rays from the Rose Cross ( The Rosicrucian Fellowship), utilizando-se de gravuras e ilustrações nelas publicadas durante sua quase centenária existência.