25/06/2021

O PAPEL DA MENTE NA CURA


É de conhecimento da ciência que uma atitude de temor anula o poder de resistência física, deixando assim, o organismo exposto a enfermidades que, de outra forma, não o atingiriam. Sob o ponto de vista oculto há uma perfeita concordância.

O corpo denso que percebemos com os nossos olhos físicos, é interpenetrado por um veículo constituído de Éter. A energia solar que se difunde pelo espaço, está constantemente penetrando em nosso corpo, que através do baço, o qual é o órgão especializado que atrai e assimila essa energia universal, convertendo-a, ao atingir o plexo solar, em um fluido de tom róseo que permeia todo o sistema nervoso.

Pode ser comparado à eletricidade que faz funcionar m sistema telegráfico. Por meio desse fluido vital os músculos podem ser movidos e os órgãos executam suas funções vitais de modo que o corpo possa apresentar-se em perfeita saúde. Proporcionalmente a uma maior quantidade de energia solar especializada pelo baço, assim será a saúde de uma pessoa. Entretanto utilizamos apenas uma parte dela. O excesso irradia-se da periferia do corpo em linhas retas.

Quando essas linhas de força fluem vigorosamente do corpo, impedem a entrada de qualquer germe, e, aqueles que, por ventura adentrarem no corpo serão expelidos incontinenti. Contudo, no momento em que nos permitimos pensamentos de temor, de ansiedade e de cólera, o corpo começa a cerrar os portões que impedirão a entrada do inimigo real ou imaginário. Daí o baço por sua vez retrai-se, cessando o seu trabalho de especialização da energia solar, na quantidade suficiente para manter o corpo em boa saúde. O fluido vital então não flui numa irradiação suficientemente forte para afastar os elementos deletérios, que então poderão alimentar-se livremente de nossos tecidos e dar origem a enfermidades.

Quer tenham ou não conhecimento dessa lei, aqueles que creem na cura divina, conduzem de acordo com o seu preceito quando afirmam que são filhos de Deus, e que, por isso, não tem razão de ter medo. Deus é seu Pai e os protegerá até o ponto em que deliberadamente desrespeitarem a Lei a Vida.

 QUE AS ROSAS FLORESÇAM EM VOSSA CRUZ

Esse artigo faz parte de uma coleção de textos sobre cura da seção "Healing" da revista "Rays from the Rose Cross". Muitos deles foram traduzidos pela Fraternidade Rosacruz - Sede Central do Brasil e publicados na revista "Serviço Rosacruz". 
Se você quer divulgar, por favor mantenha os créditos. Veja mais como este aqui

19/06/2021

Três Fatores para a "Cura"

Uma tremenda projeção, o efeito harmonizante vem da simples compreensão para si mesmo de que "todo o Universo está permeado pelo poder do Pai, sempre disponível para curar as enfermidades de qualquer natureza". Verdadeiramente "n’Ele vivemos, nos movemos e temos nosso ser. Quanto mais conscientemente nos tornarmos da proximidade de Poder beneficente sempre atuante, mais capacitados estaremos a observar seus efeitos em nossas vidas.

“O poder curador é o foco, o veículo através do qual o poder é infundido no corpo do paciente. Se ele é um instrumento apropriado, consagrado, harmonioso e verdadeiramente tonalizado com o Infinito, não haverá limites para o maravilhoso trabalho do Pai, realizado através dele... A doença é a manifestação da ignorância.... Portanto, o curador deve ser espiritualista e esforçar-se para despertar em seu paciente elevados ideais. Assim eventualmente ele poderá aprender a conformar-se com as Leis de Deus que governam o Universo. Assim terá saúde permanente em vidas futuras bem como agora''. Cristo é o nosso incomparável Semeador nesse trabalho. Purificando-nos, tornamo-nos melhores canais para a força curadora."

O paciente deve ter "uma mente perfeitamente receptiva e obediente". Isso significa que ele ou ela devem ter fé, conforme a lei enunciada por Cristo Jesus quando disse: "Em conformidade com a vossa fé, faça-se em vós". As dúvidas podem obstar a força curadora. A mente deve saudar o curador e estar pronta a obedecer suas instruções.

 QUE AS ROSAS FLORESÇAM EM VOSSA CRUZ

Esse artigo faz parte de uma coleção de textos sobre cura da seção "Healing" da revista "Rays from the Rose Cross". Muitos deles foram traduzidos pela Fraternidade Rosacruz - Sede Central do Brasil e publicados na revista "Serviço Rosacruz". 
Se você quer divulgar, por favor mantenha os créditos. Veja mais como este aqui

12/06/2021

As Novidades da Vida


Todo um conjunto de influências nova gente, novas cenas, novas atividades e daí novos processos mentais amiúde acarreta uma notável melhora na, saúde do indivíduo. Isto tem sido demonstrado frequentemente, e hoje em dia os médicos receitam uma viagem de descanso como remédio para uma doença que se recusou teimosamente a ceder sob a ação de outros tratamentos. Muitas pessoas, todavia, são incapazes de deixar os seus lares, perdendo a possibilidade de compartilhar com aqueles afortunados que aprendem a transcender o poder dos estímulos externos pela mudança realizada dentro de si mesmos.

Este método é superior, não só porque oferece resultados permanentes, mas porque acarreta também crescimento de alma. Considerando os seus resultados, o esforço de vontade necessário para eliminar o velho e expulsar aqueles sentimentos e pensamentos que causaram as cristalizações manifestadas como enfermidade, foi certamente bem dispendido. Cada qual, se assim quiser, pode mudar a sua consciência estabelecendo simplesmente reações diferentes para com as mesmas pessoas e circunstâncias — reações enredadas na aura dourada do amor Crístico de desejo de servir.

O aspecto Amor-Sabedoria da Divindade, inerente a cada ser humano, pode ser revelado em toda a sua gloriosa beleza pelo esforço diário em amar e servir ao próximo. Por ele podemos realizar uma mudança física, mental e espiritual de uma maneira maravilhosa, pois a sua presença expele as cristalizações e restaura o ritmo normal e a harmonia nos corpos.

Pela visualização da Luz do Cristo em nós e em nossos semelhantes, estimulando o Seu maravilhoso amor e compaixão, cultivando a inabalável fé na Sua misericórdia, assim compenetrando a nossa consciência com Suas vibrações, podemos caminhar naquela "novidade de vida" que São Paulo menciona no capitulo 6 aos Romanos, e "também o seremos na semelhança da Sua ressurreição"

QUE AS ROSAS FLORESÇAM EM VOSSA CRUZ

Esse artigo faz parte de uma coleção de textos sobre cura da seção "Healing" da revista "Rays from the Rose Cross". Muitos deles foram traduzidos pela Fraternidade Rosacruz - Sede Central do Brasil e publicados na revista "Serviço Rosacruz". 

Se você quer divulgar, por favor mantenha os créditos. Veja mais como este aqui

 

04/06/2021

Uma História Sobre o Trabalho dos Auxiliares Invisíveis

Detalhe do quadro "Auxiliar Invisível" por Mary Hascom, 1937. Departamento de Cura da The Rosicrucian Fellowship. Veja o quadro  inteiro e a explicação de sua simbologia aqui

por  Helen T. Crawford

Dias atrás recebi um interes­sante relato de uma amiga, de como se curou, por intermédio dos auxiliares invisíveis da Fra­ternidade Rosacruz. Acho opor­tuno divulgá-lo.

Esta amiga sofria, há muito tempo, de horríveis espasmos nevrálgicos. Seu marido é estu­dante da Fraternidade Rosacruz e sugeriu-lhe pedir ajuda ao De­partamento de Cura. Ela con­cordou e preencheu o formulário. Obteve orientação, mas não nota­va nenhuma ajuda imediata. Desesperava-se com os espasmos e algumas vezes atingia o deses­pero, chegando até à ideia de suicídio, para acabar de vez com aquela situação que a medicina não sabia debelar. Um dia... bem, prefiro que ela mesma o re­late; usarei as suas próprias pa­lavras:

"Orava desesperadamente e adormeci. Devia estar num pro­fundo sono quando entrou em meu quarto um Senhor. Não abriu a porta: parecia atraves­sá-la como se ela não existisse. Percebi quando se aproximou de minha cama e parou, olhando so­bre mim. Não senti qualquer te­mor, ainda que não soubesse de quem se tratava."

"Ele parecia refletir profun­damente. Meneou a cabeça, com um gesto de pena e de admiração para o que observava em mim. Pus-me a reparar melhor: em seu braço direito havia, dobrada, uma espécie de capa de tonali­dade violeta, difícil de explicar."

Estendeu para mim a mão es­querda; apanhou minha mão di­reita e disse-me com suavidade: "levanta-te". Senti que me puxa­va estranhamente a mão. Senti-me desusando sobre mim mesma ao tentar sentar-me e depois le­vantar-me fora da cama".

"Ele abriu aquela espécie de capa violeta e insinuava colocá-la sobre meus ombros. Tomou ou­tra vez minha mão e chamou minha atenção para o meu corpo, que jazia dormido na cama. De­pois disse: "Vim auxiliar-te, pois muito tempo o desejaste, se bem que fracamente. Esperava por­que tinhas fortes dúvidas..."

"Eu me achava entre admirada e horrorizada, olhando meu cor­po — um montículo desgraçado, em trajes noturnos listrados. Notei meu rosto cansado e distor­cido, os cabelos desordenados. “Fiz um gesto para ajeitá-los e o Senhor m'o impediu, dizendo: "Como é possível fazer-se um mínimo de ajuda, quando consi­deras tudo perdido? Por que te apegas tanto ao que não é teu verdadeiro ser? Importa cami­nharmos constantemente, para a frente e para cima, através da eternidade que somos! Não te es­queças disto, a partir de hoje".

"Afastei-me um pouco de mi­nha cama e justifiquei-me: "Odeio parecer-me com essa pes­soa que aí está dormindo". E ele contestou: "A culpa desta situação cabe inteiramente a ti e a mais ninguém".

"— Sim — adicionei — mas eu me esforcei muito, saiba o Senhor disso — apesar de me sentir tão cansada e enferma!"

"Ele olhou alguns segundos em meu rosto e disse: "Procura lem­brar-te; sempre andaste pensan­do em doença; sempre estiveste alimentando esta doença em pen­samento. Deves aprender a não viver em doença”.

“Indicou-me uma vez mais o cor­po adormecido, tomou-me por uma das mãos e me conduziu para fora do quarto. Passamos pela porta, como ele havia entrado. Lá fora não parecia muito es­curo. Ele levantou e movimentou a sua mão, acima da cabeça. Começamos a voar suavemente. Nem cheguei a notar quando meus pés se desprenderam da terra. Fomos subindo e enquanto nos movimentávamos, percebi ni­tidamente os telhados das casas e as copas das árvores lá em bai­xo. Já estávamos longe, quando observei a meu companheiro: "em criança eu costumava sonhar que viajava assim, voando para lugares distantes". Ele concor­dou com a cabeça e depois, fitan­do-me, disse: "Tua família está preocupada contigo. É preciso que te livres deste medo com que te atormentas. Serás auxiliada por nós, se aprenderes a aceitar as oportunidades que te apresen­tarmos, na hora. Fica sempre na expectativa".

Na carta de minha amiga, se­gue-se uma viva descrição da luz e da cor que ela notava no Mun­do dos Desejos que visitava. Con­tou algo sobre os seres que viu lá, quando viajavam pelo espaço.

"A volta e a descida não foram muito agradáveis para mim — continuava ela — porque fiquei com medo. Com aquele ser a meu lado ainda, aproximei-me de casa e nela entrei, tal como saí. Vi minha mãe e filhos dormindo e quando cheguei junto ao meu corpo, examinei-o atentamente, de novo".

— "Esforcei-me, esta noite, para provar-te que aquilo que está dormindo no leito não é a verdadeira vida. Continuarei te ajudando e outros virão também ajudar-te. Mas tu mesma deves dar mais atenção a isto”- disse meu acompanhante. Em seguida, mostrando os frascos de drogas químicas que se achavam à cabeceira da cama, acrescentou:

“ Isto só pode retarda a sua evolução”. Tirou aquela espécie de capa de cima de meus ombros e, dobrando-a, colocou-a em seu braço esquerdo. Inclinou-se, tomou uma das mãos do corpo que estava dependurada para fora do leito. Senti fortes puxões. Sentei-me na cama. Meu companheiro me deu instruções para que eu me deitasse. Uma calma sensação, muito agradável, invadiu-me o ser. Ele me olhou ainda por alguns momentos e, pondo sua mão direita sobre o meu coração, levantou os olhos e disse: “Assim seja! ” E, virando-se, abandonou o meu quarto”.

“Acordei-me no dia seguinte. Sentia-me muito bem, como há muitos anos não sentia. Lembrei-me nitidamente de tudo. Levantei-me, e a primeira coisa que fiz foi jogar os medicamentos fora. ”

Quando chegou domingo, à noite, meu marido me convidou: “Tens vontade de ir comigo à reunião da Fraternidade Rosacruz? ”

Concordei imediatamente. Era minha primeira visita. Chegamos cedo à reunião. Pude olhar calmamente o salão, quando, pousando os olhos sobre um quadro reconheci o Auxiliar Invisível que me visitara aquela noite. Era Max Heindel! ”

Traduzido da revista alemã “Rosenkreuzer Zeitschirift”de junho, 1933,  por F.Preuss, e publicado na Serviço Rosacruz de janeiro, 1976

02/06/2021

Os Dois Vasos Rosacrucianos (Suas Memórias)

 por Jonas Taucci
Quando da fundação do Centro Rosacruz de Santo André – maio de 1955 – alguns probacionistas conceberam a ideia e encomendaram de uma fábrica especializada, dois vasos em porcelana com o símbolo rosacruz impresso em cada um deles; o objetivo seria adornar as atividades do referido Centro recém-inaugurado.

Diziam estes probacionistas, que os vasos – simbolicamente - representariam duas (das sete) glândulas endócrinas: Pituitária (Urano) e. Pineal (Netuno).
  

Os vasos eram – semanalmente – lavados, secos e polidos, inicialmente pelos probacionistas fundadores, sendo isto seguido pelas gerações posteriores.

Estes dois adornos, literalmente, atravessaram décadas participando de (todos) Rituais Rosacruzes realizados no Templo, e nas comemorações de Páscoa, aniversários do Centro Rosacruz (maio) e Natal (dezembro) na Sala de Visitas.

Também, perto de duas dezenas de probacionistas/palestrantes – ao longo dos tempos – ocuparam a tribuna do Centro Rosacruz de Santo André, divulgando fielmente os ENSINAMENTOS DA SABEDORIA OCIDENTAL, no qual estes vasos estiveram presentes.

Em uma destas palestras – realizada em dezembro de 1.980 – contou-se com a participação, conjunta, de probacionistas/palestrantes dos Centro Rosacruzes de Santo André, Lapa, Penha, São Paulo e São José dos Campos; algo muito comum à época.

O tema versado foi extraído de um trecho da Lição Mensal do Estudante (Sede Mundial) – Dezembro de 1976, O AMOR DIVINO FLUI SEM CESSAR:

“O sincero amor impessoal não pode ser ensinado nem imitado.

Não pode ser adquirido pelo exercício da força de vontade,

nem ainda pelos ferrões da consciência.

Podemos desejar atuar; podemos desejar servir; 

podemos desejar sacrificar-nos.

Não podemos, entretanto, desejar sentir amor.

O amor deve fluir espontaneamente deste dentro do Espírito,

e há muitos de nós no caminho evolutivo que encontram

 dificuldades em abrir as comportas do Espírito desta forma.

Entretanto, Deus é amor, e somos uma parte de Deus, 

o amor que irradia 

Dele em ilimitada medida, está dentro de nós 

aguardando liberação”.

* * * * * * * * *

Como realizar esta liberação?

Nos livrando dos nossos (as vezes marcantes) traços de egoísmo e culto à nossa personalidade. Outra forma:

No próximo dia 21 de junho, 00h33m (horário de Brasília), o Sol ingressa no cardinal e aquático signo zodiacal de Câncer, inaugurando o Inverno (Hemisfério Sul) e Verão (Hemisfério Norte).

Por orientação de nossa Sede Mundial (Oceanside), oficiemos o Ritual Rosacruz de Junho no dia 19 deste mês; trata-se da chegada de Cristo no Mundo do Espírito Divino, assimilando a essência de seu serviço prestado à Terra.

Há um sincronismo astrológico enorme na passagem de Cristo ao seu MUNDO-LAR (Mundo do Espírito de Vida) e posteriormente sua chegada ao Mundo do Espírito Divino, e o ingresso do Sol pelo signo zodiacal de Câncer, signo este relacionado ao LAR!

Isto nos faz lembrar da máxima “assim como é acima é abaixo”.

Nesta época, hostes celestiais se alegram devido a que o grande sacrifício foi consumado mais uma vez. Multidões destes seres acompanham CRISTO, O REDENTOR DA TERRA até as portas do Mundo do Espírito de Vida, e a música das esferas ecoa pelo universo.

Cristo passa através do Mundo do Espírito de Vida e chega ao Trono do Pai (Mundo do Espírito Divino), ali permanecendo por um tempo para depois - por seu livre arbítrio - retornar à Terra, devido a que “tomou a si a forma de servo”, privando-se a si mesmo de morar (LAR) em Celestes Reinos para que nossa Terra possa ser emergida do pecado e trilhar esferas superiores de evolução.

Vivenciarmos este sacro Ritual Rosacruz de Junho, constitui-se também num trabalho alquímico de liberação do AMOR IMPESSOAL citado na referida Lição Mensal do Estudante, acima.

SUGESTÕES 

- Meditação sobre II Timóteo 02:21: “Se alguém se purificar destas coisas, será vaso para honra, santificado e idôneo para uso do Senhor, e preparado para toda boa obra”. 

- Meditação sobre o trecho do Ritual Rosacruz de Cura: “...num vaso sujo não pode haver água pura e saudável”.

- Ritual Rosacruz do Solstício de Junho.

- Histórias da Era Aquariana para Adolescentes. Vol. VI / Câncer: Amor ao Lar. (aqui)

- Carta aos Estudantes # 18 (Max Heindel),  A Nota Chave dos Ensinamentos Rosacruzes.(aqui)

- A Mensagem das Estrelas (Max Heindel e Augusta Foss Heindel) Cap. XI, Lua, o Planeta da Fecundação.

- Estudos de Astrologia (Elman Bacher) Volume I / Cap. V A Lua, O princípio da Maternidade.