Resposta: Só há um Zodíaco, as doze constelações que chamamos Áries, Taurus, etc. São as estrelas situadas numa faixa estreita aproximadamente a oito graus de cada lado da elíptica, ou no trajeto do Sol como é visto da Terra. Os doze filhos e uma filha de Jacó são identificados com as doze constelações, porque José menciona que os israelitas, vagando pelo deserto, levavam emblemas destes doze grupos de estrelas nas suas bandeiras. No capítulo 49 do Gênesis e no capítulo 33 do Deuteronômio, mencionam-se as bênçãos derramadas sobre os seus doze filhos. Portanto, torna-se impossível àquele que tem conhecimentos de astronomia não perceber uma similaridade entre a descrição desses filhos e os doze signos do Zodíaco.
Se considerarmos a maneira de erigir o acampamento dos israelitas –agrupando as doze tribos em volta do Tabernáculo onde estava o Candelabro de Sete Braços – vemos novamente uma referência à disposição astronômica dos doze signos do Zodíaco fora dos sete planetas, que são as luzes do sistema solar, a Casa de Deus.
A razão espiritual da analogia entre Jacó, suas esposas, seus filhos e o Cosmos, pode ser encontrada no axioma hermético “como é em cima, assim é embaixo.”. Jacó, com suas quatro esposas simbolizam o Sol e as quatro fases da Lua, que são os dadores de vida de tudo que existe sobre a Terra. Os doze filhos e uma filha simbolizam as Hierarquias Criadoras que estavam ativas na evolução do nosso sistema solar e que levaram, não somente a humanidade, mas também todos os outros vários reinos, ao presente estágio evolucionário, e estão trabalhando com todos para desenvolvê-los cada vez mais e torna-los seres espirituais. Foram elas que fizeram o homem à sua semelhança. Ainda hoje, a humanidade está impregnada pelas características dos doze signos celestiais. Os Semitas originais, que deveriam ser os progenitores de uma nova raça, foram divididos em doze classes pelo seu guia, cada classe representando uma das constelações.
Vol I MAX HEINDEL