por Delmar Domingos de Carvalho
Como é consabido, a luta pela
igualdade de direitos entre os dois sexos vem desde tempos imemoriais.
As teorias sobre os regímenes do
matriarcado e do patriarcado têm diversas faces. As investigações históricas,
sociológicas, antropológicas têm vindo a apresentar várias teorias, diferentes,
o que não será de admirar na medida em que cada civilização tem os seus
costumes e até na mesma, caso da antiga Grécia, há dinâmicas quase opostas
entre Atenas e Esparta.
Como seria o estado da vida social
da Humanidade há dois milhões de anos? E antes?
Na sua magistral obra “The
Rosicrucian Cosmo-Conception”, a 1ª edição publicada, em Novembro de 1909, nos
E.U.A., Max Heindel escreveu que foi “a mulher a precursora da cultura” como
cabe-lhe a criação de uma “vida melhor”.
Isto terá sucedido há mais de oito
milhões de anos, nos tempos do “Ramapithecus”, ou melhor ainda do
“Sivapithecus”?
Na medida em que nos aproximamos da
Idade do Aquário, a ciência vai progredindo, novas descobertas serão
realizadas, novos fósseis serão encontrados, completando-se o esquema evolutivo
hominal. Deste modo, surgiram fósseis como o “Ardipithecus”, descoberto em
Quénia, com cerca de 5 milhões de anos; noutras pesquisas, surgem as formas do
“Sahelanthropus”, na região do “Sahel”, Saara do Sul, com sete milhões de anos
com aspecto dum bípede hominal. Procura-se saber como viveriam, como era a
diferenciação entre os sexos, etc.
Porém, como a evolução é permanente
e cada vez será mais rápida, estamos chegando ao final de mais uma Época, outros
meios de investigação vão ser aprofundados na medida em que os seres humanos
evoluírem, por meio duma mente pura e dum nobre coração, aumentando o número de
clarividentes voluntários que poderão investigar os registos da Memória da
Natureza e deste modo saberemos mais dados do que os que Max Heindel legou
sobre o que terá sucedido nesses tempos algo remotos.