por Jonas Taucci
Recentemente fui convidado
a realizar uma (gratuita) palestra, em certa associação de proteção aos
animais, nesta cidade de São Paulo (Brasil).
Enalteci o trabalho
realizado por esta associação, e as demais que cuidam e orientam neste sentido,
ressaltando que - do ponto de vista rosacruz - os animais constituem-se numa
onda de vida, possuindo os corpos denso, vital e de desejos.
Também disse sobre o avanço
nas últimas décadas - através de ONGs e trabalho voluntário - do cuidado aos
animais. Quase ao final da palestra, perguntei aos presentes (cerca de 120
pessoas), quem adotou em sua vida o regime alimentar isento de carnes.
Apenas cinco pessoas!
Inqueri não ser uma
incoerência defender certos animais, alimentar-se de outros, e utilizar utensílios, adornos etc. de penas e couro. Ofereci a sugestão de
leitura, do livro o qual nomeei este artigo (autoria de Melanie Joy, editora
Cultrix, 198 páginas).
Melanie é ativista em
defesa dos animais, e cunhou a palavra “carnismo”, que descreve a
terrível (e também financeira) produção e consumo da carne.
Nesta obra, a autora,
diferente de outros livros que defendem o vegetarianismo, nos relata porque
– tragicamente - a humanidade utiliza a carne como alimento, e como podemos
fazer opções mais conscientes.
Mas a humanidade caminha(!)
de incoerência pós outra, havendo outras mais graves.
A 1ª Epístola de João,
04:20 (o mais identificado dos doze discípulos de Cristo, com os Ensinamentos
Rosacruzes), nos fala, da frase mais impactante de toda a história da
humanidade, no meu modo de entender. Lemos:
Estas palavras de João,
foram inseridas no Ritual Rosacruz do Serviço do Templo, devendo ser vivenciadas
por todos aqueles que desejam realizar um trabalho alquímico, que nos levará ao
nascimento de nosso Cristo Interno.
Na condição de um alto
iniciado, e ter sido o “discípulo amado” de Cristo, podemos dimensionar
a estatura espiritual de sua sabedoria. Apenas o conhecimento dos Ensinamentos
da Sabedoria Ocidental, ainda que largamente, não nos fará avançar a
esferas elevadas da espiritualidade; somente a sua persistente aplicação,
diariamente, alcança este intento.
Como andam nossas
incoerências?
(Poema de Ella Wheller Wilcox, americana, tendo vivido entre 1.850
a 1.919, citada na literatura rosacruz, e atualmente na defensoria dos animais
por muitas associações e ONGs).