por Jonas Taucci
Frequento
– diariamente – uma padaria localizada próxima de onde moro: ótima em tudo o
que faz, geralmente sempre está com capacidade máxima de pessoas em seu (vasto)
interior.
Dia
desses, encontrei neste local, um casal de amigos que não via desde a muito
tempo. Lhes disse já estarmos no segundo
semestre deste ano; o tempo passa célere.
O
comentário de meu amigo a isto, foi:
-
Quando entendermos que não é apenas um segundo semestre que estamos
vivenciando, mas um primeiro semestre que já passou em nossas vidas,
iremos – se tivermos uma maturidade espiritual para isso – valorizar o que
realmente importa nesta presente existência na Terra, e descartar o que é
supérfluo.
Lembrei-me
do livro Filosofia Rosacruz em P&R - volume I - de Max Heindel, pergunta #
15, onde pergunta-se:
-
Quando um homem paga aqui suas dívidas, cuida de sua família e vive uma vida
honrada, não estará em excelentes condições no outro mundo?
O
Sr. Heindel é objetivo na resposta: NÃO. E prossegue:
O
objetivo de nossa estadia aqui na Terra, não deve ser entendido como apenas
estes itens, ainda que sejam louváveis: há que se cultivar o altruísmo.
Se
formos honestos com nossos semelhantes, feito doações generosas e termos até mesmo
construído uma igreja, se não tivermos realizado estes atos com o coração,
tornam-se inúteis. Somente quando damos por amor, é que a dádiva nos trará
felicidades no outro mundo; não é o valor que damos, mas o espírito que
acompanha o ato, é que importa, continua Max Heindel.
E
enumera algumas atitudes a serem praticadas:
***
Manifestar verdadeira amizade.
***
Auxiliar as pessoas a terem fé em si mesmas.
***
Colaborar para que se reergam – com novo ânimo – após uma dura queda.
***
Doar-se à serviço da humanidade.
E
conclui Max Heindel, dizendo que se a pessoas que formulou a pergunta (# 15 do
livro citado), não tiver agido por amor, não estará “bem” após a morte;
sofrerá uma terrível monotonia que o ensinará a preencher a sua vida com algo
que tenha real valor; assim em vidas futuras, a sua consciência o estimulará a
realizar coisas melhores do que ganhar dinheiro.
O
casal de amigos e eu mudamos de assunto, e desta vez falamos sobre os patês
maravilhosos que esta padaria confecciona.
Dias
depois, lhes enviei uma receita extraída do livro “Cozinha Vegetariana”, que
segue abaixo.
Este
livro – com mais de 600 receitas (salgadas e doces), - é de autoria de dedicados irmãos e irmãs da
Fraternidade Rosacruz, Sede Central do Brasil e outros Centros, que em 1.981 o
escreveram e publicaram (sem trocadilho...) deliciosamente.
Inúmeros
de seus exemplares foram presenteados a vários restaurantes vegetarianos na
cidade de São Paulo, perfazendo assim uma enorme divulgação dos Ensinamentos
da Sabedoria Ocidental à época.
PATÊ
FÁCIL DE ESPINAFRE (mais receitas vegetarianas aqui)
INGREDIENTES
– 1 maço de espinafre, 2 colheres de manteiga, alho, cebola, 2 gemas, 2
colheres de azeite, cheiro verde e sal do Himalaia.
PREPARO
– Depois dos espinafres bem lavados, cozinhe-os sem água em fogo brando.
Escorra o líquido e corte-os extremamente miúdos. Doure as cebolas e o alho na
manteiga. Junte-os aos espinafres, com o cheiro verde e deixe refogar mais uns
minutos com as gemas. Tempere com sal a gosto e azeite.
Dei
– ainda – a este casal de amigos, duas sugestões:
1)
passar este patê no pão integral de forma, e enfeitar com palmito e tomates em
rodelas.
2)
convidar-me para a degustação.
Fui
atendido em ambos itens, e no segundo levei a sobremesa; sua receita fica para
outro texto...