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Nota: Informações sobre a imagem no decorrer do texto.
por Jonas Taucci |
Muito mais que uma simples leitura de texto, o Ritual Rosacruz de Natal (veja aqui) nos revela verdades cósmicas sobre “a
noite santa, a mais sagrada do ano”.
O ofício deste Ritual dá-se na meia noite, do dia 24 de dezembro
- observando-se os possíveis Horários de Verão adotados para as localidades –
no Templo dos Centros Rosacruzes do Brasil e pelo mundo.
Para muitas pessoas, o compromisso familiar, visitas, ceia,
viagens, etc. impedem que ele seja lido ou presenciado neste horário e local
(Templo).
Contudo, ele pode ser realizado no dia 24 ou 25, de uma forma
calma, serena e meditativa, em qualquer horário, com a presença de familiares e
amigos, nos lares.
A relação do Natal com a árvore natalina e o presépio, é uma
tradição antiqüíssima, sendo que vários Centros rosacruzes espalhados pelo
mundo, as representam.
Fontes históricas nos dão conta de que provavelmente o primeiro
presépio montado (de argila) foi feito na região de Greccio, no Lácio, Itália,
por São Francisco de Assis, por volta do ano de 1.223, simbolizando o
momento e o ambiente do
nascimento de Jesus.
No século XVIII, o presépio popularizou-se dentro das casas das
famílias na Europa toda, sendo adotado depois por outras regiões no mundo. Sendo
riquíssimo em simbologia Rosacruz, foi também pintado por grandes artistas ao
longo dos tempos.
Os Ensinamentos da Sabedoria Ocidental nos falam da união de
Maria (virgindade espiritual, a pureza de caráter)
com José (o carpinteiro, arquiteto, construtor) que resultou no nascimento
de Jesus (nosso Cristo Interno).
Relatam-nos também sobre os três Reis Magos (raças branca, negra
e amarela), que ofertaram ouro (Espírito) incenso (Corpo
Denso) e mirra (Alma), para a divina criança nascida,
e da Estrela de Belém (Sol espiritual, não físico; com referência a Cristo,
o maior iniciado do Período Solar).
Estas simbologias devem ser vivenciadas no interior do aspirante
rosacruz.
Vemos acima a “Adoração dos Magos”, do pintor
alemão Albrecht Dürer (1.471-1528), exposta na famosa Galeria Degli Uffizi na
cidade de Florença, Itália. Ela foi pintada em 1.504 e é uma pintura de óleo
sobre madeira, medindo 98 por 112 cm. Trata-se de uma das obras mais
importantes de Dürer.
Em inúmeras tradições antigas, e mesmo em quadros, filmes
cinematográficos etc. existe a referência de que os animais presentes se
silenciaram no momento do nascimento de Jesus, como podemos bem
ver na pintura citada.
Isto é muito significativo!
No exato momento do nascimento de nosso Cristo Interno (Eu
Superior), nossos “animais” (Eu Inferior) irão silenciar-se.
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Ícone de Gregório de Nazianzeno. Afresco da Igreja
São Salvador, em Chora, Turquia (Atualmente Museu Kariye)
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Gregório de Nazianzeno, teólogo, escritor e orador cristão que
viveu por volta de 329 a 389 D.C, na Ásia Menor, dizia ser o nascimento de
Jesus um “Festival das Luzes”.
Também é de sua autoria a frase: “Sejamos como luzes no mundo, uma força
vivificante para os outros homens”.
“O festivo sentimento que despertam os sinos de Natal é produzido por
causas cósmicas ativas nesta época do ano, e a estação atual é verdadeiramente
santa”. (Max Heindel – Carta aos
Estudantes número 25, escrita em dezembro - 1.912)
Trabalhemos, para o
nascimento de nosso Cristo Interno; sejamos Maria, sejamos José, sejamos os
Reis Magos e seus presentes. Calemos nossos “animais” internos.