PERDÃO – Perdoar é curar – nosso quarto passo - só quarto passo. "E perdoai as nossas o-fensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido". A qualidade de perdoar é essencial a uma vida correta. Perdoar assegura novos começos. Significa que os problemas foram irrevogavelmente postos de lado e, assim, foram liquidadas velhas rusgas. E um fundamento para a boa saúde, pois, perdoar é ficarmos livres de ressentimentos que. de outra maneira, nos impediriam de viver bem. Ao nos examinarmos conscientemente, certamente encontraremos uma grande quantidade de resíduos sob a forma de pequenos ressentimentos remanescentes de episódios bastante antigos, dos quais, talvez, tenhamos uma vaga lembrança, mas que ainda nos perturbam. Para podermos perdoar - completamente libertos - precisamos livrar-nos dos mínimos ressentimentos e eliminá-los de nossas mentes para sempre.
O princípio do perdão abrange toda a natureza Por exemplo, a natureza luta heroicamente para manter nossa saúde física apesar de nossos flagrantes abusos e estilos de vida impróprios. Depois de muitos abusos é natural que nossos corpos se ressintam. A natureza não está interessada em punição, em "não perdoar". Seu objetivo é CURAR novamente. Revanche e vingança baseiam-se no principio de que "nada novo pode ser acrescentado à uma situação". Perdoar, por outro lado, se baseia na idéia de inovação. Fazemos bem, portanto, em descartar as lembranças desagradáveis e construir nossas relações com todos os nossos companheiros na base do amor e sabedoria, perdoando todos, inclusive a nós mesmos. Somente assim, criaremos uma nova condição dentro de nós, no nosso "Eu Interno", que nos levará à permanente boa saúde.
HARMONIA é o quinto passo para a cura - saúde é, essencialmente, harmonia. O processo de cura é o restabelecimento da harmonia. A harmonia física, mental, emocional e espiritual trabalha harmoniosamente com todos os outros componentes, cada um realizando a tarefa a ele incumbida.
Estamos, assim, equipados de maneira ideal para nossa missão no mundo. A harmonia dentro e entre nossos veículos individuais não é senão uma pequena manifestação da harmonia universal, sobre a qual todo progresso cósmico se fundamenta. Nossa harmonia interior é paralela à harmonia maior de Deus. Quando concordamos com a Lei Natural, estamos em harmonia com o plano divino da evolução. Nossas energias estão dirigidas para os canais que nos servem melhor e toda a vida em evolução. Trabalhamos suavemente com as forças superiores para ajudar o plano divino. Nesta hora, nossos vários veículos trabalham suavemente entre si.
Quando desobedecemos à Lei Natural, não estamos em harmonia com Deus e conosco. Nossas energias estão dirigidas à canais inimigos do progresso. Nossos órgãos físicos e nossos veículos superiores tornam-se desalinhados e em dissonância entre si; pois trabalhamos com objetivos opostos aos de Deus e, portanto, opostos a nós mesmos. O Eu Superior, o Deus Interno, sucumbe à natureza inferior, que segue seu próprio caminho renegado. Doença é o resultado inevitável, Se queremos ser curados, devemos lutar pela harmonia. Desde que nossa conduta esteja em sintonia com os preceitos espirituais, podemos esperar obter bênçãos de boa saúde. Nossa habilidade e nosso DESEJO de expressar compaixão, apoio, bondade, nobreza, pureza, humildade espiritual e, mais essencialmente, nosso ato de serviço altruísta contribuem para a harmonia.
VIVER ARTISTICAMENTE é o sexto passo no caminho para a cura espiritual. Viver artisticamente é possível somente quando a consciência de uma pessoa está em sintonia com as Leis Divinas que governam a arte nas relações humanas. Esta sintonia surge da constante aplicação dos princípios espirituais nas experiências diárias da vida.
Antes que alguém possa conceber um toque artístico e dividi-lo com outros ou perceber uma obra de arte a seu redor, ele precisa ter, em seu interior, amor pela humanidade e fé na humanidade. Ele tem fé nos outros porque tem fé nele mesmo - NO SEU DEUS INTERNO. Se alguém reconhece isso dentro de sua própria alma, saberá também que é possível, para qualquer outra pessoa, fazer a mesma coisa.
Aquele que cultiva a consciência de Deus desenvolve a habilidade intuitiva de ver e ouvir. Em outras palavras, ele vê e escuta mais acuradamente que antes. Sua relação com os outros situa-se em uma qualidade espiritual artística. Frequentemente abençoa os outros, sem estar consciente disso. Seu coração sente um crescente desejo de ver o melhor em seu companheiro. Vê, às vezes, uma necessidade humana vital em um gesto ou um comentário aparentemente descuidado. Então, com fineza artística, ajuda gentilmente um companheiro em sua caminhada.
Todo indivíduo tem um desejo fundamental de sair do que é feio e entrar na beleza para crescer e se desenvolver. Este desejo pode ficar latente por algum tempo, mas, eventualmente, se manifestará, florescerá e gerará frutos. E sempre nosso o privilégio de viver artisticamente e de ajudar os outros a tecer uma tapeçaria de vida iluminada com a irradiação da obediência à Lei Divina.