por Max Heindel (*)
Pergunta: Como entender o termo Mestre? O movimento da Fraternidade Rosacruz é inspirado por eles?
Resposta: No Extremo Oriente, o aspirante à vida superior procura um ―Mestre‖, e fica atado de pés e mãos, figurativamente falando, a esses Mestres. Deve seguir cegamente as suas instruções, sem a mínima hesitação ou demonstração de curiosidade a respeito do que elas sejam. Deve prestar ao Mestre todo tipo de serviço pessoal, não importa quais os inconvenientes que isso lhe possa representar.
Resumindo, torna-se virtualmente escravo de um opressor, sempre muito exigente.
Isso parece ser um método muito bárbaro mas, sem dúvida, é o único modo de vencer a indolência do oriental. Como são uma classe de Egos atrasados, estão acostumados ao servilismo e à subserviência, de forma que isso não fere seus sentimentos mais delicados. Aqui no Oeste tal método seria considerado degradante, pois alcançamos um tal grau de individualidade que só podemos progredir pela ação vinda de dentro. Se fizermos qualquer promessa ou juramento, não devemos sujeitar-nos a quem quer que seja, devemos fazê-lo a nós mesmos. Se não conseguirmos manter nossos votos em relação a nós mesmos, não seremos certamente capazes de faze-lo em relação aos outros.
Além do mais, podemos quebrar uma promessa feita a outrem fazendo-o acreditar que cumprimos a nossa palavra, mas o que não podemos é enganar-nos. Se quebrarmos uma promessa feita a nós mesmos, sabemo-lo imediatamente. Por esse motivo, o aspirante no Oeste é orientado para fazer a sua promessa a si mesmo, pois isso torna-se mais forte que qualquer juramento feito a um estranho. O mestre no Oeste é o amigo e conselheiro mais íntimo do aspirante, pois ele segue o exemplo de Cristo, que disse aos Seus discípulos: ―O Meu preceito é este, que vos ameis uns aos outros como Eu vos amei. Vós sois meus
amigos se fizerdes o que Eu vos mando. Já não vos chamarei servos: porque o servo não sabe o que faz seu senhor. Mas chamei-vos amigos; porque vos revelei tudo quanto ouvi do meu Pai. ‖ºJoão, capítulo 15 versículo 12, 14, 15.
A Fraternidade Rosacruz não está a cargo desses instrutores ou inspirada por eles. Eles transmitiram certos ensinamentos ao autor sob condição que os propagasse do melhor modo que pudesse, e declararam a sua boa vontade para ajudar os que se qualificassem para esse tipo de instruções. Os estudantes desses ensinamentos uniram-se beneficiando-se do estudo em conjunto. Não há organização rígida nem pretendemos formar uma. Ao contrário, deixamos as pessoas adquirirem esses ensinamentos onde lhes aprouver. Preferimos que permaneçam em seus cultos.
Resposta: No Extremo Oriente, o aspirante à vida superior procura um ―Mestre‖, e fica atado de pés e mãos, figurativamente falando, a esses Mestres. Deve seguir cegamente as suas instruções, sem a mínima hesitação ou demonstração de curiosidade a respeito do que elas sejam. Deve prestar ao Mestre todo tipo de serviço pessoal, não importa quais os inconvenientes que isso lhe possa representar.
Resumindo, torna-se virtualmente escravo de um opressor, sempre muito exigente.
Isso parece ser um método muito bárbaro mas, sem dúvida, é o único modo de vencer a indolência do oriental. Como são uma classe de Egos atrasados, estão acostumados ao servilismo e à subserviência, de forma que isso não fere seus sentimentos mais delicados. Aqui no Oeste tal método seria considerado degradante, pois alcançamos um tal grau de individualidade que só podemos progredir pela ação vinda de dentro. Se fizermos qualquer promessa ou juramento, não devemos sujeitar-nos a quem quer que seja, devemos fazê-lo a nós mesmos. Se não conseguirmos manter nossos votos em relação a nós mesmos, não seremos certamente capazes de faze-lo em relação aos outros.
Além do mais, podemos quebrar uma promessa feita a outrem fazendo-o acreditar que cumprimos a nossa palavra, mas o que não podemos é enganar-nos. Se quebrarmos uma promessa feita a nós mesmos, sabemo-lo imediatamente. Por esse motivo, o aspirante no Oeste é orientado para fazer a sua promessa a si mesmo, pois isso torna-se mais forte que qualquer juramento feito a um estranho. O mestre no Oeste é o amigo e conselheiro mais íntimo do aspirante, pois ele segue o exemplo de Cristo, que disse aos Seus discípulos: ―O Meu preceito é este, que vos ameis uns aos outros como Eu vos amei. Vós sois meus
amigos se fizerdes o que Eu vos mando. Já não vos chamarei servos: porque o servo não sabe o que faz seu senhor. Mas chamei-vos amigos; porque vos revelei tudo quanto ouvi do meu Pai. ‖ºJoão, capítulo 15 versículo 12, 14, 15.
A Fraternidade Rosacruz não está a cargo desses instrutores ou inspirada por eles. Eles transmitiram certos ensinamentos ao autor sob condição que os propagasse do melhor modo que pudesse, e declararam a sua boa vontade para ajudar os que se qualificassem para esse tipo de instruções. Os estudantes desses ensinamentos uniram-se beneficiando-se do estudo em conjunto. Não há organização rígida nem pretendemos formar uma. Ao contrário, deixamos as pessoas adquirirem esses ensinamentos onde lhes aprouver. Preferimos que permaneçam em seus cultos.
(*) Pergunta 180 do livro: Filosofia Rosacruz em Perguntas e Respostas, vol.I de Max Heindel
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