01/12/2019

Sobre a Arquitetura do Construir Nosso Natal Interno (a prática das artes e do ofício)

por Jonas Taucci

Para uma parte da humanidade o Natal representa a troca de presentes, a alimentação numa ceia farta, árvores e enfeites de natal. Para outras, as (unicamente) informações religiosas, espirituais ou esotéricas.

O fiel aspirante Rosacruz não se enquadra em nenhuma delas!

Esta data evoca o nascimento de Jesus, que cederia seus corpos Denso e Vital para que Cristo aqui estivesse, promulgando assim seu evangelho de amor. Celebramos também – todos os anos – a visita deste mais alto iniciado do Período Solar, o Arcanjo Cristo, auxiliando a humanidade em sua jornada evolutiva.

O Natal assinala o acontecimento anual mais vital para toda a humanidade (Ritual Rosacruz de Dezembro – clique aqui), saibamo-lo ou não. Nossa Sede Mundial nos informa para oficiarmos este Ritual, este ano de 2.019, no dia 20 de dezembro.

Daí a noite de Natal, constituir-se na noite mais santa do ano (Ritual Rosacruz de Natal – cliqueaqui), sendo importante sua leitura e meditação, à meia noite do dia 24 de dezembro, ou próximo a este horário.

Nos – aproximadamente – três anos em que esteve fisicamente conosco, Cristo nos deixou ensinamentos que constituem-se na (literalmente) última palavra em avanço espiritual à humanidade.

Astrologicamente (Elmam Bacher, Estudos de Astrologia – Volume V), a observância do Natal está impressa em nosso Tema Natal (horóscopo), em duas Casas Zodiacais:

*** 11ª Casa - Aquário – Urano – O amigo. Vós sereis meus amigos, se fizerdes o que eu vos mando (João 15:14).

*** 12ª Casa – Piscis – Netuno – A redenção. Aumenta meu amor por ti, Senhor, para que eu possa servir-te melhor cada dia que passa. Faze que as minhas palavras e os ditames do meu coração sejam sempre agradáveis à Tua presença, ó Senhor, minha força e meu Redentor (Oração do Estudante Rosacruz).

Aqui, a sugestão para verificarmos como estão estas nossas Casas Zodiacais:

1) Quais signos estão em suas cúspides.

2) Quais planetas e aspectos estão nestas Casas.

E realizarmos uma seríssima reflexão destas informações, aliadas à tão sublime e pouco praticada mensagem do Anjo, quando do nascimento de Jesus:
O Natal representa as aspirações espirituais mais profundas aqui na Terra; o ponto focal  para a expressão do amor para com  nossos semelhantes.

Uma pergunta importante a cada um de nós:

- Não estaríamos apenas sendo um reservatório de informações dos ENSINAMENTOS DA SABEDORIA OCIDENTAL ?

Não há outra forma de celebrarmos - internamente - o Natal, pulando etapas, onde as principais constituem-se:

- Pessoas chorando, sem terem quem enxuguem suas lágrimas.

- Enfermos em hospitais, casas e ruas, onde ninguém as visitam ou prestam quaisquer tipos de auxílio.

- Maltrapilhos aguardando um agasalho.

- Famintos à espera de um alimento.

- Gemidos solitários de dores (físicas e emocionais), de desassistidos em busca de uma palavra amiga, um abraço e apoio fraterno.

Max Heindel (Iniciação Antiga e Moderna – capítulo II - O altar de bronze e o lavabo), nos fala: “... não é o Cristo externo que salva, mas o Cristo Interno”, e isto adquire-se apenas e tão somente praticando o que ELE nos exorta.

Com certeza existem no mundo pessoas:

*** Muito mais próximas do nascimento de seu Cristo Interno, desconhecendo informações espirituais, contudo praticam um “Natal Interno” diariamente.

*** Outras passam a vida toda (ou várias delas), debruçadas em livros, palestras, artigos etc. mas longe de vivenciarem o que estudam. Perderam a lucidez e tornaram-se embriagadas pelo conhecimento.

Não existe a menor possibilidade de desabrocharmos nossas “sete rosas internas”, apenas coletando informações. Assim, a saudação para as rosas florescerem na cruz de nossos semelhantes, jamais encontrará ressonância (palavra aquariana).

Celebramos, escrevemos e lemos sobre o Natal, proferimos e ouvimos palestras sobre o Natal, mas VIVEMOS O NATAL (todos os dias do ano) praticando o que Cristo nos ensinou?

Artigo baseado numa conferência pública realizada na biblioteca municipal da cidade de Santo André (São Paulo – Brasil), em dezembro de 1.988, onde várias religiões, filosofias e doutrinas expuseram seus respectivos ensinamentos a respeito do natal.

A Fraternidade Rosacruz, se fez presente.