05/05/2019

O Aquarianismo de "O Pequeno Príncipe"

por Jonas Taucci
Faz poucas semanas, a convite de uma escola de Ensino fundamental e médio de São Paulo (Brasil), realizei uma (gratuita) palestra sobre o livro O Pequeno Príncipe do francês Antoine de Saint-Exupéry (1.900-1.944), nas dependências de seu enorme e belíssimo teatro.

Esta instituição de ensino adotou esta obra literária, e seus alunos a estão lendo para uma prova em breve. Teatro lotado, uma excelente interação por parte de professores, corpo docente da escola e alunos, foi algo marcante naquela uma hora e quinze minutos de apresentação.

Estes alunos, após o término da palestra e de uma dinâmica, me disseram que o desenho que mais os chamaram a atenção, foram os dois desenhos referentes a jiboia engolindo o elefante, onde os adultos o veem como um chapéu.


Recordei de imediato, o artigo publicado na revista Serviço Rosacruz, de outubro de 1.975 (desconheço o autor), sobre o significado esotérico e simbolismos do livro O Pequeno Príncipe”.

A grande maioria das pessoas, enxergam apenas o externo e a aparência deste mundo, enquanto algumas poucas observam o interno e a essência. Estas, crescem com uma insatisfação à superficialidade e partem na busca de elevação (Exupéry era aviador), sendo está uma vida de solidão quanto a materialidade (em boa parte do livro, o deserto é o cenário).

O asteroide (corpo denso) onde o Pequeno Príncipe mora, chama-se B-612, cuja somatória resulta em nove, o número da humanidade, e há nele três vulcões (Corpos vital, de desejos e a mente).

Neste mesmo asteroide, nosso herói remove os baobás (nossas mazelas) e cuida de uma rosa (o desabrochar de nossas faculdades latentes), representando assim um trabalho alquímico a ser realizado pelo aspirante rosacruz.

Em determinado momento, o Pequeno Príncipe diz:

Quando terminamos de fazer nossa higiene, pela manhã, é necessário fazermos, cuidadosamente, a higiene do planeta.

Este livro foi lançado primeiramente nos Estados Unidos em 1.943, e na França, somente três anos depois. Ambientalistas atuais, dizem que Exupéry já demonstrava à aquela época, uma preocupação com a saúde de nosso planeta, sinalizando uma advertência ecológica!  

Se traçarmos uma linha condutora – e cronológica - onde mitos e contos revelam verdades espirituais em suas entrelinhas, resumidamente teremos:

*** MITOLOGIA – Deuses, homens, semideuses.

*** CONTOS INFANTIS – Alguns autores e personagens:  Charles Perrault (1.628-1.703), Wilheim Grimm (1.786-1.859) e Hans Christian Andersen (1.805-1.875).  Cinderela, Branca de Neve e os sete anões, A gata borralheira, João e o pé de feijão, O gato de botas etc.

Lembro-me de inúmeras conversas que tive com o saudoso irmão probacionistas José Gonçalves Siqueira, sobre este assunto e o livro A psicanálise dos contos de fadas do autor Bruno Bettelheim.

Max Heindel, inicia seu livro Princípios Rosacruzes para a Educação da Criança, com a frase: “Talvez não haja assunto tão importante quanto a educação de crianças”

Torna-se perfeitamente lógico, haver livros infantis mais recentes e atuais, onde seus personagens, fatos e narrativas, possuem – ainda que veladamente, E CADA VEZ MAIS NÍTIDOS – ensinamentos aquarianos, pelo fato deste signo, por precessão dos equinócios estar se avizinhando. Seria O Pequeno Príncipe um destes livros?

Também vale ressaltar as palavras de Cristo:


E também estas: Em verdade vos digo: quem não receber o Reino de Deus como uma criança, de maneira nenhuma entrará nele (Marcos 10:15).

Era uma vez....

2 comments:

Sandra Reis disse...

" Os homens do teu planeta - disse o pequeno príncipe cultivam cinco mil rosas num mesmo jardim...e não encontram o que procuram..."
É verdade...
E, no entanto, o que eles procuram poderia ser encontrado numa só rosa, ou num pouco de água...
- Mas os olhos são cegos. É preciso ver com o coração...

Maria Lázara Franzini disse...

Agradecemos sua presença e comentário neste blog
Que as rosas floresçam em vossa cruz

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