por Jonas Taucci
Faz poucas semanas, a convite de uma escola de Ensino fundamental e médio de São Paulo (Brasil), realizei uma (gratuita) palestra sobre o livro “O Pequeno Príncipe” do francês Antoine de Saint-Exupéry (1.900-1.944), nas dependências de seu enorme e belíssimo teatro.
Esta instituição de ensino adotou esta obra literária, e seus alunos a estão lendo para uma prova em breve. Teatro lotado, uma excelente interação por parte de professores, corpo docente da escola e alunos, foi algo marcante naquela uma hora e quinze minutos de apresentação.
Estes alunos, após o término da palestra e de uma dinâmica, me disseram que o desenho que mais os chamaram a atenção, foram os dois desenhos referentes a jiboia engolindo o elefante, onde os adultos o veem como um chapéu.
Estes alunos, após o término da palestra e de uma dinâmica, me disseram que o desenho que mais os chamaram a atenção, foram os dois desenhos referentes a jiboia engolindo o elefante, onde os adultos o veem como um chapéu.
Recordei de imediato, o artigo publicado na revista Serviço Rosacruz, de outubro de 1.975 (desconheço o autor), sobre o significado esotérico e simbolismos do livro “O Pequeno Príncipe”.
A grande maioria das pessoas, enxergam apenas o externo e a aparência deste mundo, enquanto algumas poucas observam o interno e a essência. Estas, crescem com uma insatisfação à superficialidade e partem na busca de elevação (Exupéry era aviador), sendo está uma vida de solidão quanto a materialidade (em boa parte do livro, o deserto é o cenário).
O asteroide (corpo denso) onde o Pequeno Príncipe mora, chama-se B-612, cuja somatória resulta em nove, o número da humanidade, e há nele três vulcões (Corpos vital, de desejos e a mente).
Neste mesmo asteroide, nosso herói remove os baobás (nossas mazelas) e cuida de uma rosa (o desabrochar de nossas faculdades latentes), representando assim um trabalho alquímico a ser realizado pelo aspirante rosacruz.
Em determinado momento, o Pequeno Príncipe diz:
- Quando terminamos de fazer nossa higiene, pela manhã, é necessário fazermos, cuidadosamente, a higiene do planeta.
Este livro foi lançado primeiramente nos Estados Unidos em 1.943, e na França, somente três anos depois. Ambientalistas atuais, dizem que Exupéry já demonstrava à aquela época, uma preocupação com a saúde de nosso planeta, sinalizando uma advertência ecológica!
Se traçarmos uma linha condutora – e cronológica - onde mitos e contos revelam verdades espirituais em suas entrelinhas, resumidamente teremos:
*** MITOLOGIA – Deuses, homens, semideuses.
*** CONTOS INFANTIS – Alguns autores e personagens: Charles Perrault (1.628-1.703), Wilheim Grimm (1.786-1.859) e Hans Christian Andersen (1.805-1.875). Cinderela, Branca de Neve e os sete anões, A gata borralheira, João e o pé de feijão, O gato de botas etc.
Lembro-me de inúmeras conversas que tive com o saudoso irmão probacionistas José Gonçalves Siqueira, sobre este assunto e o livro “A psicanálise dos contos de fadas” do autor Bruno Bettelheim.
Max Heindel, inicia seu livro “Princípios Rosacruzes para a Educação da Criança”, com a frase: “Talvez não haja assunto tão importante quanto a educação de crianças”
Torna-se perfeitamente lógico, haver livros infantis mais recentes e atuais, onde seus personagens, fatos e narrativas, possuem – ainda que veladamente, E CADA VEZ MAIS NÍTIDOS – ensinamentos aquarianos, pelo fato deste signo, por precessão dos equinócios estar se avizinhando. Seria “O Pequeno Príncipe” um destes livros?
Também vale ressaltar as palavras de Cristo:
Também vale ressaltar as palavras de Cristo:
2 comments:
" Os homens do teu planeta - disse o pequeno príncipe cultivam cinco mil rosas num mesmo jardim...e não encontram o que procuram..."
É verdade...
E, no entanto, o que eles procuram poderia ser encontrado numa só rosa, ou num pouco de água...
- Mas os olhos são cegos. É preciso ver com o coração...
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Que as rosas floresçam em vossa cruz
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