“O semeador” de Albin Egger (1868-1926) Museu Scholob Bruck – Lienz – Áustria.
por Jonas Taucci
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Após Max Heindel ter publicado – por orientação dos Irmãos
Maiores – o Conceito Rosacruz do Cosmos,
em 1909, os Ensinamentos da Sabedoria Ocidental
foram divulgados por todo o mundo, assim como outros livros do casal Heindel.
Núcleos, grupos, centros e pessoas isoladamente, iniciaram então
a divulgação – de várias formas - dos referidos livros, artigos, traduções etc.
Evidentemente que esta divulgação passou, através dos tempos,
por grandes transformações; de textos “datilografados
e mimeografados” aos avanços atuais
da informática.
Neste agosto de 2.016, exatamente 107 anos após a fundação da Fraternidade Rosacruz, (dia 08 do referido
mês) e dos trabalhos de promulgação destas pérolas
cósmicas ao mundo, vemos um vasto
material disponível online; sites, blogues, fóruns virtuais etc. e com certeza
num futuro não muito distante, novas
formas de divulgação serão adotadas.
Contudo, vale lembrar que apenas a aquisição dos Ensinamentos Rosacruzes, a citação
erudita de seus livros, a realização de seus cursos, o dar/ouvir palestras,
escrever artigos etc. sem a sua
prática, não nos leva a
lugar algum!
Lembremos o trecho final do Ritual
Rosacruz do Serviço do Templo, onde se oficia: “...levemos a firme
resolução de expressar em nossas vidas diárias, os elevados ideais de
espiritualidade que aqui recebemos...”
Registrando também Eugênio Eutvchenko, poeta e pedagogo russo “... os homens que citam de memória todos os
clássicos; de Platão à James Joyce, não são necessariamente os ricos de
espírito. Apenas os homens de coração aberto ao próximo merecem este
título...”.
Os Ensinamentos da
Sabedoria Ocidental, praticados, estão, ainda que lentamente, preparando a humanidade para a futura Idade Aquariana, a iniciar-se por volta de
2.638 conforme Max Hendel em Filosofia
Rosacruz em Perguntas e Respostas - Volume
II pergunta 112.
Vemos, pois, sementes
sendo plantadas que – a seu devido tempo – produzirão frutos.
Tecer uma analogia com este mais de um século de divulgação dos Ensinamentos Rosacruzes, e três passagens
bíblicas; duas do Velho e uma do Novo Testamento, nos darão maravilhosos
subsídios para uma compreensão superlativa do “lançar sementes”.
MOISÉS: Depois de passar inúmeras
atribulações, ser exilado e libertar o povo hebreu do Egito, conduziu-o pelo
deserto à Terra Prometida, porém não chegou a ela. (Livros: Êxodo, Levítico, Números
e Deuteronômio). Moisés preparou o
caminho, mas nunca esteve na Terra Prometida.
DAVI: Proclamado rei das 12
tribos de Israel, transformou Jerusalém em capital e centro religioso; planejou
a construção do Templo, mas não o edificou. (1º Livro de Crônicas capítulo 28).
Davi preparou o caminho, mas não construiu
o Templo.
JOÃO BATISTA: Anunciou a vinda do
Messias, exortou sobre o arrependimento e batizou Jesus, contudo nunca
presenciou um milagre do Mestre, não esteve em nenhuma cura, nem ouviu um
sermão maravilhoso seu. (Mateus, capítulo 3). João
Batista preparou o caminho, mas nunca caminhou com Cristo.
Assim, em várias épocas, pessoas prepararam
o terreno, araram, plantaram e semearam um trabalho, mas não
necessariamente colheram seus frutos em suas vidas físicas em que foi realizado
este serviço, esta semeadura.
Neste pouco mais de um século de
divulgação dos ENSINAMENTOS ROSACRUZES, trabalhadores lançaram as Sementes
Uranianas pelo mundo; plantando assim para a futura Idade Aquariana,
principalmente através de seu comportamento.
"Eis que o semeador saiu a semear. E, ao semear, uma parte
caiu à beira do caminho; foi pisada, e as aves do céu a comeram. Outra caiu
sobre a pedra; e, tendo crescido, secou por falta de umidade. Outra caiu no
meio dos espinhos; e, estes, ao crescerem com ela, a sufocaram. Outra, afinal,
caiu em boa terra; cresceu e produziu a cento por um" (Lucas 8:5-8).
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