Quando o "EU" superior "consegue" nos
mostrar o caminho reto e começamos a trilhá-lo, percebemos que de alguma forma,
quase automática, mudamos nosso ângulo de visão sobre tudo que nos rodeia.
Sob o efeito dessa mudança, muitas vezes somos pegos de surpresa
tentando mudar o mundo e reclamando de todos e de tudo, correndo então o risco
de acreditar que apenas o conhecimento da literatura filosófica oculta, já é um
passaporte para o céu. Neste caso, onde está o conhecimento, a compreensão, o
amor, e a tolerância?
Queremos que os outros mudem? Mudemos a nós primeiro.
Queremos ajudar a todos "lá fora"? Quando começamos a
expandir nossos horizontes, isso se torna claro e correto. Não faria sentido
ser um aspirante Rosacruz e não estarmos imbuídos do amor ao próximo como
recomenda o Cristo. Mas uma reflexão sempre se faz necessária. Estamos ajudando
aqueles que estão dentro do nosso lar, ou o tratamento dentro de casa seria o
chamado "com casca e tudo"?
Nosso irmão Max Heindel diz que: Caridade começa em casa. Imaginemos
então que cada um de nós é o centro do universo, comecemos nosso trabalho
"dentro", estendendo para a família, zelando para sermos amigos
realmente, e, quando estivermos certos disso, poderemos nos sentir em condição
de levar para fora a nossa tão preciosa ajuda, aumentando esse número de
pessoas cada vez mais.
Não devemos nos sentir incompreendidos, devemos compreender.
Precisamos refletir se já assimilamos os valores dos preciosos
ensinamentos que recebemos dos Irmãos Maiores, através de nosso querido Max
Heindel.
Publicado no ECOS de Novembro e Dezembro de 2001.
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