07/01/2013

Sobre o Trabalho de Cura

 
Segundo as Santas Escrituras, o homem foi criado no Jardim do Éden, no sexto dia da criação, correspondente ao Período Terrestre.

Sabemos que o homem foi criado espírito e desde então vivemos — como Espíritos Virginais — desenvolvendo-nos física e mentalmente, até encontrarmo- nos agora dotados de um corpo maravilhoso e uma mente admiravelmente sensível. Temos vindo como crianças, renascendo e desencarnando inúmeras vezes. Tal como a noite precede o dia, assim sucedem-se, alternativamente, nascimento e morte. Quando ocorre esta última, o espírito retorna ao seu lar celeste para renovar-se e poder regressar ao mundo terrestre, a grande escola experimental da vida. Mas, sempre revestido de nova personalidade, recordando-se raríssimas vezes de sua anterior existência.

E como ocorre comumente em toda escola, sempre há estudantes cujo aproveitamento é maior do que o dos demais. Alcançam então um grau de desenvolvimento espiritual, a ponto de não regressar ao mundo material. Encontram-se prontos a prosseguir sua jornada em esferas mais elevadas ou celestiais. Entre eles, alguns optam por deter-se em sua caminhada, com o objetivo de ajudar a humanidade menos evoluída. Doze deles são chamados de "Irmãos Maiores", um dos quais exerce especial influência em nosso Serviço de Cura, no Templo da Fraternidade Rosacruz.

Os Auxiliares Invisíveis são Probacionistas da Fraternidade Rosacruz. Cada noite, enquanto seus corpos descansam adormecidos, eles atendem aos enfermos sob o cuidado e orientação dos Irmãos Maiores. Vale acrescentar, que podem fazê-lo quando tornam-se merecedores de tal privilégio por terem vivido durante o dia conforme as Leis Divinas.

Solicita-se ao paciente assinar a chamada "carta semanal" com tinta lavável, porque desta forma o eflúvio de seu corpo impregna o papel, proporcionando aos Auxiliares Invisíveis indicações precisas sobre seu estado de saúde. Recomenda-se fazê-lo cada semana, nas datas indicadas como sendo de cura, porque esta é a chave que eles podem utilizar para trabalhar sobre o corpo do paciente. Por conseguinte, o ato da assinatura constitui uma verdadeira solicitação de ajuda, dirigida diretamente aos Auxiliares Invisíveis. Portanto se o enfermo compreender isso, jamais o fará mecanicamente, nem se esquecerá de fazê-lo nas datas indicadas. Este deve ser um ato sincero, simples, pleno de fé e profunda devoção.

Para encerrar, esclarecemos que não adoramos aos Irmãos Maiores, nem aos Auxiliares Invisíveis, pois eles são seres humanos. Só a Deus devemos reverenciar e dirigir nossas preces, invocando sempre o nome de Cristo-Jesus.
da Revista Serviço Rosacruz, outubro, 1974
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