Do livro: CARTAS AOS ESTUDANTES - carta 21
O Conceito Rosacruz dos Cosmos relata como desde Noé até Cristo, sob o regime de Jeová, o egoísmo arraigou-se no seio da humanidade. Ao homem foi dito: "Os Céus. são do Senhor, e a terra foi dada aos filhos dos homens." Assim, o homem viu-se inclinado à busca de posses materiais, perdendo todo o sentido dos gloriosos tesouros, frutos do sacrifício próprio. Consequentemente, sua vida espiritual tornou-se cada vez mais estéril, seu progresso anímico decaiu, e não fora um novo impulso teria fenecido completamente. Então, o Espírito Cósmico de Cristo, "O REDENTOR", iniciou seu trabalho benfazejo, 'logrando acesso à terra mediante o sangue de Jesus, vertido no Gólgota.
Presentemente, o Espírito de Cristo encontra-se trabalhando desde o interior de nosso globo para atenuar sua cristalização. Uma enorme infusão espiritual fez-se sentir no Gólgota, a ponto daquela intensidade de luz cegar as pessoas momentaneamente. Desde então, o princípio do altruísmo começou a manifestar-se na raça humana. Paulatinamente, vamos deixando de lado nosso interesse puramente pessoal, acumulando tesouros espirituais mediante nosso labor em benefício do próximo. A vinda de Cristo livrou uma parte da humanidade de ser segregada a outra lua. Disto fomos salvos graça ao sacrifício do Espírito Cósmico de Cristo. Tal sacrifício não significa Sua morte, segundo se entende vulgarmente, mas a penetração de uma vida superior na terra permitindo-nos viver mais abundantemente no espírito.
Nesta vinda de Cristo à terra, observamos uma analogia entre ela e a administração da Panaceia Espiritual, de acordo com o axioma "COMO É NO MACROCOSMOS, TAMBÉM É NO MICROCOSMOS". Em cada célula do corpo humano existe uma vida separada (da célula). Mas, acima de tudo isto encontra-se o Ego, dirigindo e governando todo o conjunto celular, de forma a manter sua harmonia. Durante certas enfermidades de duração muito prolongada, o Ego se concentra demasiadamente sobre a moléstia, interrompendo sua missão de vivificar plenamente as células. Isto cria uma espécie de inação mental tornando em muitas circunstâncias impossível eliminar a enfermidade, reencetando as atividades celulares.
Esta revitalização celular é trabalho da Panaceia Espiritual. Assim como a admissão do Cristo à Terra dissipou a tendência criada pela lei inexorável pendente sobre a humanidade como um "pano mortuário", assim também, quando se aplica a Panaceia, a vida de Cristo nela contida, infiltrando-se em cada célula do paciente, devolve-lhe a vida e saúde, imprimindo-lhe novo ritmo. Que 'Deus nos dê o privilégio de fazer chegar essa bênção até a humanidade enferma.
QUE AS ROSAS FLORESÇAM EM VOSSA CRUZ
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